Israel não aceitará acordo a qualquer custo pelos reféns do Hamas, afirma primeiro-ministro

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza em 7 de outubro, segundo Israel, e 132 reféns continuam detidos


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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo que Israel não está disposto a aceitar um acordo a qualquer custo para libertar reféns mantidos pelo Hamas, em meio a discordâncias em sua coalizão sobre a pressão dos EUA para fornecer mais ajuda a Gaza.

A coalizão enfrenta tensões entre partidos nacionalistas-religiosos que se opõem a concessões aos palestinos e um grupo centrista que inclui ex-generais do exército.

Netanyahu pareceu repreender seu ministro de Segurança Nacional de extrema-direita, Itamar Ben-Gvir, que criticou o presidente dos EUA, Joe Biden, por promover ajuda humanitária a Gaza. Ben-Gvir, um apoiador declarado de Donald Trump, afirmou que a conduta dos EUA seria diferente se Trump estivesse no poder.

Sem citar diretamente Ben-Gvir, Netanyahu rejeitou o comentário enquanto o secretário de Estado Antony Blinken visitava a região. Também em resposta à entrevista de Ben-Gvir, o ministro Benny Gantz, um general centrista, agradeceu a Biden em um tweet.

Essa discussão revela o clima político tenso em Israel quatro meses após o devastador ataque do Hamas em outubro, resultando em cerca de 1.200 mortes. Israel respondeu com uma campanha implacável, causando destruição substancial em Gaza e uma grave crise humanitária.

Cerca de 240 pessoas foram sequestradas e levadas para Gaza em 7 de outubro, segundo Israel, e 132 reféns continuam detidos. Destes, 27 foram declarados mortos pelo Exército.

Fonte: Reuters


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