Lajeado deve iniciar entrega de casas às vítimas da enchente em 2025, com o maior volume destinado em 2026

Segundo Marcelo Caumo, o município entregará cerca de 380 imóveis através de quatro programas de habitação


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Marcelo Caumo (Foto: Eduarda Lima)

As famílias do Vale do Taquari que tiveram suas casas afetadas pela enchente de 4 de setembro aguardam a entrega das moradias populares. Em Lajeado, devem ser distribuídas cerca de 380 casas nos próximos dois anos. Segundo o prefeito Marcelo Caumo, a previsão é de que as entregas iniciem em 2025, com o maior número de casas designadas em 2026.

As moradias são divididas entre os programas Minha Casa, Minha Vida; Minha Casa, Minha Vida – Calamidades; A Casa É Sua – Calamidades; e a Defesa Civil. As casas dos dois primeiros projetos estão em processo de encaminhamento do registro dos lotes, posteriormente acontecerá a definição dos critérios e seleção das pessoas que vão para as residências, para então iniciar a construção.

A empresa que fará as obras em Lajeado é uma construtora local que já trabalhou para a prefeitura. “Esse processo todo tem sido acompanhado pelo Ministério Público e feito a relação das cidades, para que se tenham critérios definidos entre Lajeado e Encantado, que são os processos que estão mais adiantados”, explica Caumo.

As casas entregues por meio da Defesa Civil possuem uma limitação de pessoas atendidas, e os contemplados por essa modalidade também já foram escolhidos.

Caumo afirma que não há chance de duplicação do canal na Avenida Décio Martins Costa neste ano

De acordo com o prefeito de Lajeado, em 2024 o governo não fará a duplicação do canal na Avenida Décio Martins Costa, a Rua do Valão.

Na segunda-feira (8), a secretaria do Planejamento de Lajeado, Cátia Berteli, disse que a construção de um novo canal seria uma ação da administração, de forma a evitar transtornos por conta do acúmulo de água. Apesar disso, segundo o prefeito, a iniciativa da prefeitura será somente a limpeza do canal, assim que as condições climáticas permitirem.

“Na Décio não se tem projeto, então não é algo imediato. Nesse governo não se tem previsão de fazer a execução da obra”, afirma.

Já na Rua Donga Menezes, também prejudicada por enxurradas, foi iniciada a desobstrução e a área passará por duplicação. “Isso já vai dar um resultado super importante e a gente espera que as obras da 386 estejam concluídas, que não tenha mais a paralisação de alagamentos na região. A solução definitiva depende da conclusão das obras na 386”, considera Caumo.

 

Texto: Eduarda Lima
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