Laudo decisivo para a volta de moradores evacuados por risco de desmoronamento em Cruzeiro do Sul deve sair nesta sexta-feira

Mesmo que a volta seja permitida, veículos não poderão trafegar por conta de sensores instalados no local


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Foto: Vinicius Mallmann

Parte da população do centro de Cruzeiro do Sul continua deslocada de suas residências devido ao risco de desmoronamento. A evacuação foi realizada na semana passada, atendendo ao pedido da Defesa Civil Estadual após um estudo apresentado à Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura do Estado do Rio Grande do Sul (Sema) indicar um risco iminente no local.

Um total de 65 famílias (cerca de 300 pessoas) estão sendo afetadas por essa medida. Todas as ruas estão interditadas, impedindo o tráfego de veículos na área. Entretanto, apesar disso, constatou-se, durante a reportagem na manhã desta sexta-feira (31), que alguns automóveis e até mesmo caminhões estão furando os bloqueios e circulando de forma irregular. Em resposta, a prefeitura planeja reforçar os bloqueios na tarde de hoje e intensificar a fiscalização.

Na semana passada, a Magma Geologia e Meio Ambiente, empresa contratada para realizar os estudos necessários, solicitou um período de três dias de tempo seco, que foi concluído hoje. Por volta das 11h, uma reunião ocorreu no gabinete do prefeito, com a presença de secretários e de Leandro Petry, diretor da Magma.

Durante o encontro, ficou acordado que ainda nesta sexta à tarde será emitido um laudo que determinará a possibilidade de retorno provisório das famílias. Mesmo se a volta for autorizada, as vias não serão liberadas, uma vez que mais de 30 sensores de monitoramento foram instalados na área.

De acordo com o secretário de Planejamento, Claiton Miranda, a expectativa é que o retorno das pessoas seja controlado e seguro. “A volta provisória será permitida, porém com rigoroso monitoramento e um plano de contingência para garantir a segurança das pessoas”, enfatizou.

Além da restrição ao tráfego de veículos, o laudo também deverá considerar a possibilidade de nova evacuação das famílias em caso de chuvas intensas, bem como a implementação de outras medidas de segurança.

Texto: Vinicius Mallmann
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