No dia 26 de janeiro, a administração municipal de Estrela e diversas entidades do município apresentaram a campanha denominada “Estrela Quer Energia, Ninguém Aguenta Mais Ficar Sem Luz”. Em paralelo, um abaixo-assinado está em andamento solicitando a troca da concessionária que atende a cidade e o interior, a RGE. A Câmara de Vereadores está engajada nos processos. O presidente do Legislativo, Ernani de Castro (MDB), concedeu entrevista ao programa Panorama desta quinta-feira (1º) e afirmou que a intenção é obter até 20 mil assinaturas para enviar a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O vereador relatou que faltam trabalhos preventivos por parte da atual concessionária e, em casos de temporais, há muita demora no restabelecimento da energia elétrica. Não apenas em situações extraordinários, como foi o vendaval do dia 16 de janeiro, mas também em ocorrências anteriores. “Toda vez que há algum problema com temporal, com o clima, a gente sempre sofre com os problemas da RGE. Agora foi uma coisa atípica, uma coisa diferente, mas das outras vezes a gente também teve problema.”, considerou Castro.
O presidente da Câmara de Vereadores explicou que não há uma outra concessionária de preferência para assumir os serviços no município. A intenção é apenas viabilizar um trabalho de qualidade para a população. Após o temporal de meados de janeiro deste ano, houve casos de consumidores que ficaram até nove dias sem energia.
O abaixo-assinado está disponível na sede do Legislativo de Estrela e sendo distribuído aos líderes comunitários. A adesão também pode ser feita de forma online. Segundo Ernani de Castro, a intenção é coletar de 15 a 20 mil assinaturas para enviar a Aneel, como forma de pressão pela troca da concessionária RGE ou pela garantia da melhora dos serviços prestados.
O presidente da Câmara ainda falou sobre o processo eleitoral que ocorre em outubro deste ano. Ele disse que coloca seu nome à disposição do MDB e está consultando suas bases para definir a qual o cargo irá se candidatar. Neste momento, ele não descarta nenhuma possibilidade.
Texto: Gilson Lussani
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