Manifestação cobra mais segurança na “Curva da morte”, em Muçum; quatro pessoas morreram nos últimos dois anos

O objetivo é pressionar as autoridades responsáveis por uma solução para o trecho. Entre as reivindicações estão sinalização adequada e uma área de escape para evitar acidentes


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Foto: Rita de Cássia

Apenas nos últimos dois anos, quatro pessoas perderam a vida na “Curva da Morte”, no km 86 da ERS-129, em Muçum, entre 1º de janeiro de 2022 e 5 de abril de 2024.

Ainda segundo informações da assessoria de imprensa da prefeitura, baseada em dados do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM), no mesmo período ocorreram 13 acidentes que deixaram dez feridos, além dos quatro óbitos. As mortes mais recentes ocorreram na última quarta-feira (3), após acidente de caminhão.

Pensando em buscar soluções que ofereçam mais segurança para quem trafega pela rodovia, um grupo de caminhoneiros e moradores de Muçum e arredores realiza uma manifestação neste sábado (6). A concentração iniciou às 8h, no Posto Sander, com caminhada a pé e carreata até o trevo.

O grupo tem em mãos faixas com dizeres como “Quantas vidas ainda serão perdidas?”, além de cruzes, simbolizando as perdas. Aconteceu um momento de bloqueio da ERS-129 para que os manifestantes fizessem uma corrente de oração em homenagem às vítimas de acidentes no trecho. Isso gerou um engarrafamento momentâneo de cerca de 2 km, mas que logo fluiu novamente.

Conforme um dos organizadores do protesto, o caminhoneiro e morador de Muçum Paulo de Melo, o objetivo é pressionar as autoridades responsáveis por uma solução para o trecho. Entre as reivindicações estão uma sinalização adequada no local, desde a Serra da 28, e para quem chegada ao município de Muçum, vindo de Vespasiano Corrêa, pois não há aviso aos motoristas, em especial para quem não conhece o trajeto.

A sugestão é colocar uma placa com o alerta de “curva perigosa”; outra placa na reta antes de chegar a “curva da morte”; a instalação de uma área de escape com caixa de brita para que o motoristas possam entrar com o caminhão caso seja preciso. E também pedem atenção para uma outra área crítica, no acesso ao Bairro Cidade Alta, em Muçum, onde não há sinalização correta, conforme Paulo de Melo.

Texto: Rita de Cássia
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1 comentário

  1. Está aí um exemplo para moradores dos bairros São Bento e Moinhos d’água por mais segurança na Carlos Spohr Filho e Benjamin Constant onde em certos trecho as autoridades de Lajeado não fazem nada , absolutamente nada para dar mais segurança aos pedestre , como faixa de pedestre elevada e redutor de velocidade , só irão fazer algo se atingir um de seus

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