Mesmo com dificuldades de acesso, Dália retoma operação em todas as plantas

Empresa parou por duas semanas; falta de energia elétrica foi principal responsável


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Foto: Divulgação / Dália

Em entrevista ao Acorda Rio Grande desta quarta-feira (29), o presidente do Conselho Administrativo da Dália Alimentos, Gilberto Piccinini, relatou as dificuldades enfrentadas pela empresa durante a enchente histórica que atingiu o Rio Grande do Sul, em especial o Vale do Taquari, no início de mês.

Segundo Piccinini, a Dália precisou parar as operações por duas semanas devido a falta de energia elétrica em todas as plantas, além da falta de matéria-prima (suínos, frango, leite), que não conseguia ser repassada pelas propriedades rurais, por conta da logística e das estradas que foram duramente afetadas.

Piccinini destacou que a empresa também teve muitas dificuldades no setor de comunicação. No período mais critico, precisaram mapear os atingidos e vender os produtos e as matérias-primas para outras regiões ou outras plantas. Segundo o gestor, tentaram, na medida do possível, dar vazão à produção.

Atualmente, a Dália tem todas as plantas operando. Ainda há algumas dificuldades de acesso, mas a normalidade foi retomada, na medida do possível. Como exemplo, Piccinini explica que caminhões que faziam três viagens por dia, hoje fazem apenas uma.

As fábricas de ração de Encantado não precisaram parar as atividades e isso evitou a falta do produto. Porém, em alguns momentos o transporte ficou dificultado e os produtores precisaram encontrar formas de buscar as rações.

Na visão de Piccinini, é necessário mais ações do que discussões e citou o exemplo da dragagem do rio, que “muito se fala, mas até hoje não foi feita”.

O gestor acredita que esse é um momento difícil, mas que será superado pelo Rio Grande do Sul. Ainda vão haver boas safras, mas planos de longo prazo precisam ser desenvolvidos. FK

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