A Prefeitura de Travesseiro contratou um estudo para avaliar a situação da estrutura que restou da ponte que liga o município a Marques de Souza, sobre o Rio Forqueta. A ligação foi parcialmente destruída com as chuvas do mês de maio. Apesar do Governo Federal ter anunciado o repasse de cerca de R$ 4 milhões para a recuperação da ponte, os valores ainda serão insuficientes. Por isso, foi criada uma associação para angariar mais recursos para a obra.
A presidente da comissão, Edna Kremer Stefani, concedeu entrevista ao programa Redação no Ar desta sexta-feira (7) e relatou que a estrutura era composta por seis vãos e cinco pilares. Com a força das águas do Rio Forqueta, três vãos e dois pilares foram levados. Caso o laudo contratado aponte a possibilidade de reaproveitamento da estrutura restante, seriam necessários de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões de investimentos.
No dia 13 de maio, foram anunciados R$ 4.166.400,00 através do Ministro das Comunicações e da Reconstrução, Paulo Pimenta. Com isso, ainda faltarão de R$ 4 milhões a R$ 6 milhões para a obra. No entanto, ainda há a possibilidade do valor ser ainda maior, caso a ponte tenha que ser totalmente reconstruída.
A associação criou um o Instagram @travessiadaamizade para divulgar as ações do grupo e instituiu o Pix [email protected] para o repasse de colaborações. Até a noite desta quinta-feira (6) haviam sido arrecadados R$ 150 mil. Também estão sendo comercializados produtos temáticos da ponte, como camisetas e canecas. Outra iniciativa é a criação de uma rifa, que pretende vender 10 mil números e angariar R$ 10 mil.
Edna Kremer Stefani explicou que o movimento é de toda a comunidade. “A nossa mobilização é uma mobilização da sociedade, dos moradores, das comunidades, a fim de auxiliar então na reconstrução da nossa ponte, como a gente batizou ela”, afirmou. “É um pouco de cada um de nós lá”, complementou. A distância da BR-386 até o Centro de Travesseiro é de 5km. Com a queda de parte da ponte, o desvio chega a 60km, por Capitão, Nova Bréscia e Coqueiro Baixo, inclusive com trechos de estrada de chão.
Texto: Gilson Lussani
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