Mulher de Encantado é uma das presas em megaoperação que apreendeu aviões, lanchas e carros de luxo nos três estados do Sul

Ofensiva foi contra organização criminosa que atua nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná


13
Foto: Divulgação

A Polícia Civil, por meio das delegacias de Encantado, Roca Sales, Muçum e Cruzeiro do Sul, cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta quarta-feira (13). A ação fez parte da “Operação Intocáveis – Ultimato”, comandada pelo 1ª Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (1ªDR/Deic).

No Vale do Taquari, uma mulher de Encantado, de 39 anos, foi presa em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo. Com ela foi apreendida uma pistola calibre .380, um revólver cal. .38, diversos cartuchos, uma porção de maconha e uma quantia em dinheiro. A referida não possuía antecedentes criminais. Ela pagou fiança e foi liberada.

A ofensiva teve como objetivo dar cumprimento a centenas de medidas cautelares de natureza probatória e assecuratória, decorrentes de investigação criminal sobre lavagem de capital, tendo como autores, em tese, membros de organização criminosa, atuantes em roubos a estabelecimentos bancários, tráfico de drogas, comércio de armas de fogo e usura, com atuação interestadual.

As ordens judiciais foram cumpridas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná por aproximadamente 215 policiais civis. Foram 42 mandados de busca e apreensão domiciliar, 59 bloqueios de contas bancárias que variam entre R$ 200 mil e R$ 40 milhões, 59 sequestros de criptoativos, 12 sequestros de veículos, seis sequestros de imóveis e 63 sequestros de aeronaves e embarcações.

Os mandados de busca e apreensão domiciliar foram cumpridos nas cidades de Porto Alegre, Canoas, Cachoeirinha, Gravataí, Alvorada, São Leopoldo, Santa Cruz do Sul, Barão do Cotegipe, Erechim, Chuí e Lajeado e Encantado no Vale do Taquari, além de Camboriú-SC, Curitiba e Foz do Iguaçu, no Paraná.

Segundo as investigações, os alvos movimentaram, por meio de contas de passagem, em diversos Estados, mais de R$ 123 milhões, no período investigado entre janeiro de 2018 até agosto de 2022. Nesta fase da operação, ao longo de mais de um ano e meio, 62 pessoas foram listadas como investigadas, dentre elas, pessoas físicas e jurídicas. MS

13 Comentários

    • Fala até os papagaio falam mas prova não acharam nenhuma sobre as joias ! E depois os bolsonarista que são chamado de gado.e outra na moral qualquer um tem moral pra chamar o Lula de ladrão estão apenas relatando a verdade

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui