Nova ponte entre São Valentim do Sul e Santa Tereza: “Ainda não temos uma posição definitiva do governo”, diz secretário

Após cinco meses da enchente catastrófica, secretário de Turismo de Guaporé, Odacir Toldi ressalta que uma reunião, visando obter respostas, está marcada para o dia 22 de fevereiro com representantes do governo estadual


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Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação

A  possibilidade de formar uma associação com o objetivo de acelerar a construção de uma nova ponte sobre o Rio Taquari, no distrito de Santa Bárbara, entre São Valentim do Sul e Santa Tereza foi assunto no programa Redação no Ar desta terça-feira (6). 

O secretário de Turismo de Guaporé, Odacir Toldi, destacou que a comunidade tem clamado por ação urgente para pressionar o governo estadual, que tem a obrigação de restabelecer a ponte, que foi levada pela enchente do dia 4 de setembro de 2023. “Estamos há cinco meses desde o ocorrido, e ainda não temos uma posição definitiva do governo estadual, que parece estar numa zona de conforto. Sem pressão da sociedade, ele acaba não tomando nenhuma atitude”, desabafa Toldi.

Em busca de respostas, uma reunião está agendada para o dia 22 de fevereiro. Dependendo do resultado desse encontro, não está descartada a possibilidade de um movimento.

O secretário afirma que a ponte em questão é a principal ligação do planalto médio com Guaporé, registrando um fluxo aproximado de 5 mil veículos por dia, com 280 metros de extensão e pista dupla. “Esperamos que o governo assuma sua responsabilidade e demonstra intenção de um projeto e um prazo. Caso contrário, medidas adicionais serão tomadas”, acrescenta Toldi.

O custo estimado para a reconstrução da ponte é de aproximadamente R$70 milhões. Toldi explica a diferença desta obra em relação às pontes de Muçum e Nova Roma do Sul. Enquanto a ponte em Muçum, por ser rodoferroviária, é uma obra federal que recebeu recursos da Defesa Civil, em Nova Roma, a ponte, construída com recursos da comunidade, foi erguida na mesma estrutura básica. No caso de Guaporé, a ponte destruída, sendo uma obra do estado, deverá ser reconstruída de forma a não ser afetada por futuras enchentes.

Toldi ressalta que está em andamento um levantamento dos prejuízos para apresentar ao governo, destacando os impactos durante a safra da uva, além de ser a principal entrada para o turismo. “O envolvimento não é apenas de uma região, mas sim de várias regiões”, observa sobre o impacto abrangente.

Balsa aguarda liberação para iniciar operação 


Uma balsa foi deslocada para o município como medida paliativa para o fluxo de veículos, porém ainda não entrou em operação devido a questões de regulamentação marítima. “Embora seja uma medida importante temporariamente, não resolve completamente o problema”, comenta Toldi.  

Segundo ele, há rumores de que a balsa deve iniciar suas operações no início da próxima semana, porém Toldi ressalta que o governo deveria ter interesse em acelerar esse processo de liberação.

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