Novas passarelas entre Lajeado e Arroio do Meio estarão disponíveis entre o final do domingo e início da segunda-feira

As que estavam no local foram levadas pela água nesta quinta-feira (23). No momento também não há travessia por barcos e nem previsão de retorno


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Passarelas, chamadas de passadeiras, são colocadas pelo Exército Brasileiro (Foto: Luís Fernando Wagner)

As novas passarelas, chamadas de passadeiras, colocadas pelo Exército Brasileiro, para restabelecer a ligação entre as cidades de Lajeado e Arroio do Meio, estarão disponíveis para a população novamente entre o final do domingo (26) e início da próxima segunda-feira (27), conforme informação repassada pelo tenente-coronel Diego da Silva Agostini, do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado, para a reportagem da Rádio Independente na manhã desta sexta-feira (24).

As duas novas passadeiras já estão sendo enviadas para o Vale do Taquari, e depois acontece o trabalho com o uso do maquinário da prefeitura, como explica Agostini. “Aqui, como o terreno exige uma preparação das margens, como podemos ver que é muito íngreme os barrancos, a cada elevação do nível do rio exige um trabalho de preparação das margens, que leva em torno de um dia com as máquinas da prefeitura”, explica.

Travessia por barcos sem previsão

Tenente-coronel Diego da Silva Agostini, do 5º Batalhão de Engenharia de Combate Blindado (Foto: Gabriela Hautrive)

Agostini também destacou que neste momento não há possibilidade de travessia do Rio Forqueta por meio de barcos. “O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil estiveram no local e junto com a nossa equipe do Exército, fizemos um estudo ali e não há condições no momento de passar nem de bote. Até um civil do outro lado, lá do lado de Arroio do Meio, foi tentar e foi bem arriscado. A gente não aconselha nenhum civil a tentar fazer essa travessia que está muito arriscado e até mesmo para as embarcações do exército, do corpo de bombeiros, está bem arriscado nesse momento”, relata.

No momento não há travessia entre Lajeado e Arroio do Meio pelo local onde era a ponte da ERS-130 (Foto: Gabriela Hautrive)

A liberação só acontecerá quando as questões de segurança e velocidade da correnteza estiverem restabelecidas pelo Exército, bombeiros e Defesa Civil. “No momento não temos nada de previsão”, reforça o comandante.

Texto: Gabriela Hautrive
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