Com a presença de deputados federais e estaduais, senadores e os ministros Paulo Pimenta, Waldez Goés e Nísia Trindade, foi aberto nesta segunda-feira (6), em Porto Alegre, o escritório que tratará das cheias no estado. Ângelo Fontana, presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari (CIC-VT), participou da reunião e avaliou como crítica a situação na região metropolitana.
“Para atender empresas vamos ter que aguardar um pouco, o rio não cede em Porto Alegre. (…) Aqui ainda está complicado, falta luz, energia, água”, relata. A enchente na capital aumentou ainda mais o número de pessoas atingidas no estado.
De acordo com Fontana, a abrangência da cheia resulta em uma situação de emergência maior e que prejudica boa parte do Rio Grande do Sul. No momento, o foco ainda é atender demandas como o salvamento de pessoas, a recomposição das casas e a normalização de serviços da abastecimento. “A partir dali a gente vai começar a trabalhar com mais força em cima desse atendimento à micro, pequena e grande empresa”, afirma Fontana.
As reuniões seguem em Porto Alegre, e amanhã o encontro é com o secretário de Desenvolvimento, Ernani Polo. A expectativa do presidente da CIC-VT é ter, a partir dessa conversa, um posicionamento sobre as ações dos governos estadual e federal em relação à postergação de impostos e empréstimos.
Além disso, os desafios climáticos já enfrentados pelo Vale do Taquari devem servir como exemplo para as ações desenvolvidas daqui em diante. “O nosso modelo de trabalho em setembro e novembro vai servir de base pra dar uma orientação e um alento a essas novas regiões que estão passando pela primeira vez por essa situação”, explica Fontana.
Em resposta ao desastre, a CIC-VT pretende seguir o mesmo posicionamento do ano passado, realizando um novo levantamento das empresas atingidas, entendendo quais foram os danos e como é possível apoiá-las.
Fontana completa dizendo que suas ações na capital serão importantes para “articular a parte política da CIC e ajudar a formatar esse grande apoio que vamos ter que dar pra outras regiões”.