Pessoas importantes na logística e distribuição de drogas foram presas em Estrela, diz delegado

Foram sete prisões, além de apreensões de 13 celulares, cinco pares de coletes balísticos, maconha, um televisor, uma máquina de cartão, R$ 1.016 em espécie e R$ 2.500 em notas falsas


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Tenente Radamés Fernando Prediger (e), delegado Márcio Moreno (c) e tenente coronel, Fabiano Dorneles (d) (Foto: Gabriela Hautrive)

A Polícia Civil de Estrela e a Brigada Militar deflagram na manhã desta quinta-feira (1º) a Operação Ilia de combate ao narcotráfico e ao crime organizado. A operação cumpriu 14 ordens judiciais. Foram sete prisões, além de apreensões de 13 celulares, cinco pares de coletes balísticos de uso restrito, uma porção de maconha, um televisor, uma máquina de cartão, R$ 1.016 em espécie e R$ 2.500 em notas falsas.

Conforme o delegado Márcio Moreno, as prisões envolvem pessoas diretamente ligadas ao narcotráfico da cidade. “Hoje nós conseguimos atingir dentro de uma cadeia hierárquica pessoas que têm um papel importante, principalmente na logística e distribuição da droga”, relata. Conforme o subcomandante da Brigada Militar de Estrela, tenente Radamés Fernando Prediger, os mandados foram efetuados nos bairros Nova Morada, Oriental e na localidade conhecida como Chácara.

Segundo Prediger, foi uma operação feita após um intenso trabalho entre a Brigada Militar e a Polícia Civil. “Uma ação cirúrgica e precisa, efetuada pela Polícia Civil e pela Brigada Militar, após um trabalho intenso por semanas, por meses, onde a informação foi trazida dia após dia, trabalhada e concluída com êxodo”, destaca.

O delegado Márcio Moreno explica que foram colhidas provas suficientes sobre a atividade do narcotráfico em determinados locais de Estrela. “As medidas cautelares que foram cumprida são medidas de investigação, com mandados de busca e apreensão, que nós fizemos a apreensão de novas provas. De certa forma descapitalizar e também tirar a logística da atividade criminosa organizada com periculosidade. Está aí a demonstração da apreensão, por exemplo, de diversos coletes balísticos”.

Tenente Radamés Fernando Prediger (e), delegado Márcio Moreno (c) e tenente coronel, Fabiano Dorneles (d) (Foto: Gabriela Hautrive)

“O crime perdeu na região”

O comandante do 40º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel Fabiano Henrique Dorneles, diz que foi um dia em que ‘o crime perdeu’. “Hoje é um dia em que o crime perdeu na região. A ação tanto da Brigada Militar quanto da Polícia Civil foi de conter essa chaga que a sociedade tem, que é o tráfico de drogas. Então, trabalhando, combatendo o tráfico de drogas, nós combatemos os delitos que são relacionados a esse crime, que são os homicídios, que são os roubos, e a sociedade precisa cada vez mais entender que as drogas, o tráfico tem que ser enfrentado e nós como sociedade temos que evoluir nesse aspecto”, destaca.

Sobre a operação Ilia e porque leva esse nome

A Operação Ilia teve a participação de 37 agentes e delegados, oficiais e policiais da Brigada Militar, cumprindo 14 ordens judiciais, seis mandados de busca e apreensão e oito mandados de prisão. A operação leva esse nome, conforme Moreno, porque “Ilia” tem origem de um termo em latim que significa “boto” e boto é o apelido de um dos principais presos durante a operação.

Material apreendido:

– 5 pares de coletes balísticos com capas;
– 1 porção de maconha;
– 1 televisor;
– 13 aparelhos de celulares;
– 1 máquina de cartão;
– R$ 1.016 em espécie;
– R$ 2.500 em notas falsas.

Texto: Gabriela Hautrive
[email protected]

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