Piloto estrelense atua no resgate de pessoas e entrega de mantimentos no Rio Grande do Sul

Jansen Volkmer é comandante e piloto de avião. Ele veio especialmente de Florianópolis para ajudar na missão


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Foto: Redes sociais

Exemplo de solidariedade, o estrelense, Jansen Volkmer, que é comandante e piloto de avião, veio especialmente de Florianópolis para o Rio Grande do Sul, com a missão de auxiliar no transporte de alimentos, remédios e de pessoas que estavam ilhadas por causa da enchente.

O deslocamento e pouso das aeronaves, que eram privadas e cedidas por empresários, foi realizado no campo do Americano. A operação contou com o apoio do Batalhão da Brigada Militar.

“Em Estrela e Lajeado comecei no sábado de tarde. Já havia uma força-tarefa no campo do Americano com algumas pessoas que esperavam a chegada do helicóptero. Tinha uma equipe à disposição dentro do pavilhão que colocava cada item com muito carinho e depois encaminhava para a expedição. Esta aguardava a chegada da aeronave e embarcava a carga conforme a capacidade de cada aeronave. Nada seria possível sem o apoio de toda essa estrutura que se formou”, explica.

O piloto lembra que o acesso ao campo era limitado, já que o helicóptero pousava e, com o motor ligado, era carregado. Entre as histórias marcantes da missão, ele lembra do que viveu em Garibaldi. “Carregamos gêmeos que estavam isolados em uma comunidade próxima de Veranópolis de volta para a cidade. Os dois bebês vieram acompanhados pela mãe e eu estava voando sem porta. Outro comandante comandava a aeronave e eu estava na porta cuidando do embarque e desembarque. Quando eu me deparei com aquelas duas crianças, no início da vida, embarcadas em uma aeronave pela primeira vez, tenho certeza, entendi a importância e a grandeza da missão e reitero a importância de cada um, desde aquele que ajudou a preparar o kit até o empresário que emprestou a aeronave. Independentemente do recurso financeiro, todo mundo que abriu o seu coração para a missão está de parabéns. Essa foi a missão da minha vida, acredito eu, ajudar duas crianças a chegar na civilização, receber atendimento médico e dali, se Deus quiser, serem pessoas brilhantes e tocar a sociedade no futuro”, declara.

A operação foi encerrada no campo do Americano, mas, conforme o piloto poderá ser retomada há qualquer momento. Por 10 minutos, Volkmer, conseguiu dar um abraço no pai. “Passei por Estrela destruída, dei um forte abraço no meu pai, disse que amava e deixei bem claro que esse não é o fim, esse é o começo de coisas novas, de uma sociedade mais unida, mais empenhada e mais atenta, principalmente às mudanças climáticas”, relata.

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