Pode cair a Lua, mas a gente não pode ser mais vítima das enchentes do Rio Taquari, diz Lula sobre proteção contra desastres

"Nós não temos o direito de refazer a casa das pessoas aonde a água vai chegar", defendeu o presidente em pronunciamento em Arroio do Meio


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Foto: Carolina Leipnitz

Em pronunciamento em Arroio do Meio, na tarde desta quinta-feira (6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a necessidade da construção de casas em locais seguros contra enchentes, parceria com Estado e municípios na reconstrução e o desenvolvimento de sistemas de defesa contra inundações “para que a gente tenha certeza que pode ter outro problema climático, de cair a Lua em cima de nós, mas que a gente não seja mais vítima das enchentes do Rio Taquari, do não funcionamento das bombas e dos diques de Porto Alegre”.

“A gente vai ter que fazer as coisas com mais responsabilidade e cuidado. Nós não temos o direito de refazer a casa das pessoas aonde a água vai chegar. Qualquer cidadão de inteligência média sabe que a várzea é o local de escoamento do excesso das águas de um rio”, argumentou.

Lula defende projetos que levem o excesso das águas sem alagar as cidades. Ele admite que ambientalistas podem ser contra, dependendo de como vai ser a infraestrutura, e que o financiamento para custeio é um desafio, mas observa que custa mais caro socialmente não fazer.

“Nós não vamos faltar ao povo do Rio Grande do Sul. Nós vamos tudo o que tiver no nosso alcance, dentro das limitações”, afirmou.

Lula e uma comitiva de ministros passaram por Cruzeiro do Sul e Arroio do Meio, em duas áreas devastadas pela enchente de maio.

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