Polícia ouvirá pais de bebê morta com politraumatismo

Laudo detalha que bebê sofreu várias fraturas e teve lesão no órgão sexual.


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A Polícia Civil de São José do Rio Preto (SP) vai ouvir mais uma vez os pais da bebê de um ano e quatro meses que morreu no final de semana com politraumatismo. Vizinhos e pessoas que possam estar ligadas à criança também serão ouvidos. O caso é acompanhado agora pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). O legista concluiu que a menina teve lesões graves e sinais de abuso sexual.

A delegada Dálice Ceron disse que ficou impressionada com o conteúdo do laudo do Instituto Médico Legal (IML). “Foram muitas lesões. As descrições da violência que essa criança sofreu são surpreendentes. Havia rupturas de fígado, a descrição é bastante ampla, e teve a constatação de violência sexual”, afirma.

A TV TEM teve acesso ao laudo, que apontou que a morte foi violenta, em consequência de politraumatismo e por um agente contundente, o que quer dizer que houve um choque, uma batida ou uma queda que provocou o trauma. O laudo também descarta que a criança tenha morrido por causa de asfixia ou envenenamento, por exemplo. O documento detalha ainda que a menina sofreu abuso sexual, inclusive com ruptura de hímen.


Entenda o caso

Segundo informações do boletim de ocorrência, a bebê de um ano e quatro meses foi levada pela mãe à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Vila Toninho sem sinais vitais, na noite de sexta-feira (3).

Na ocorrência consta que um médico percebeu hematomas no corpo da bebê e chamou a polícia. A mãe disse à polícia que as marcas eram consequência de uma queda anterior e de mordidas de outro filho mais velho que ela, mas também criança.

Os pais, de 19 anos, foram levados ao plantão policial para prestar depoimentos e negaram qualquer tipo de agressão ou violência sexual, segundo o delegado. Outras duas pessoas suspeitas foram ouvidas e também negaram. Todos cederam material sanguíneo que será usado para eventual perícia.

O corpo da bebê foi velado e enterrado em Rio Preto, no cemitério São João Batista, no domingo (5). Os pais não quiseram dar entrevistas.

Fonte: G1


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