O sábado (20) é dia de vacinação contra a gripe (Influenza) no Posto de Saúde do Centro, em Lajeado. O atendimento especial iniciou às 8h e se estende até às 14h, sem fechar ao meio-dia. A vacina está disponível para os grupos prioritários. A coordenadora da Vigilância Epidemiológica de Lajeado, Juliana Demarchi, concedeu entrevista ao programa Acorda Rio Grande deste sábado e explicou que o objetivo é proporcionar um horário diferenciado para que os grupos prioritários façam a vacinação. Também será possível atualizar a carteira com as vacinas de rotina.
Pensando na vacinação contra a Influenza, a Secretaria de Saúde disponibilizou um horário alternativo para os grupos prioritários e também para as crianças e adolescentes que precisam atualizar o calendário de rotina. Isso porque há dificuldade em atingir a cobertura vacinal com relação a febre amarela, HPV e outras imunizações básicas. “Lajeado adotou a estratégia de todos os sábados de abril manter a unidade central aberta das 8h às 14h”, informou a coordenadora.
A vacinação contra a gripe se estende até o dia 31 de maio para os grupos prioritários. Para fazer a imunização, é necessário apresentar o CPF para todos os grupos, a caderneta de vacinação para crianças e documentos que comprovem a condição de saúde ou o vínculo com a função (para os demais grupos prioritários).
Grupos prioritários
– Crianças de 6 meses a 5 anos
– Pessoas com 60 anos ou mais
– Gestantes
– Puérperas
– Indígenas
– Trabalhadores de saúde
– Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
– Adolescentes em medida socioeducativa
– População privada de liberdade
– Funcionários do sistema de privação de liberdade
– Pessoas com comorbidades
– Professores
– Forças Armadas
– Pessoas em situação de rua
– Forças de segurança e salvamento
– Caminhoneiros
– Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
– Trabalhadores portuários
Dengue
Com relação a dengue, a situação é tranquila com relação a 2022 em Lajeado. Porém, a nível de estado hoje já há cerca de 10% a mais do que todo aquele ano, que foi o pior para o Rio Grande do Sul. Juliana Demarchi explicou que no município, na última semana houve um crescimento e são positivados aproximadamente 45 casos por semana. Apesar das situações não estarem repercutindo em internações, é um sinal que o vírus está circulando.
Texto: Gilson Lussani
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