O Progressistas de Cruzeiro do Sul encaminhou o nome do ex-prefeito César Leandro Marmitt, o Dingola, para compor a chapa à majoritária nas eleições deste ano. Chefe do Executivo de 2013 a 2016, ele concedeu entrevista ao programa Panorama desta segunda-feira (26), acompanhado do presidente municipal da sigla, Carlos Spiekermann. Ambos relataram que a tendência é que o partido tenha nomes próprios para prefeito e vice no pleito de outubro.
Marmitt foi servidor público concursado, vereador e prefeito em Cruzeiro do Sul. Derrotado ao concorrer à reeleição em 2016, se afastou da vida pública e atualmente possui uma empresa no ramo de areia. O ex-prefeito revelou nesse período fez diversas reflexões sobre sua gestão e acredita ter considerado várias situações. Admitiu que tem a vontade de auxiliar a população, por isso pode voltar a ser candidato ao executivo. “A gente sempre tem um desejo de fazer pelo município, fazer pelas pessoas”, comentou.
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Na próxima segunda-feira (4), o PP promove um encontro com os filiados no município e o assunto poderá ser debatido. Mesmo assim, Spiekermann acredita que o nome é atualmente o mais forte para uma candidatura à Prefeitura de Cruzeiro do Sul. “O Dingola hoje é visto como a nossa principal liderança por ter sido prefeito”, considerou. O presidente municipal da sigla ainda relatou que outros integrantes cogitados à majoritária também concordam com a pré-candidatura do ex-prefeito. A tendência, inclusive, é que o Progressistas tenha chapa pura nestas eleições.
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César Leandro Marmitt ainda explicou que a principal dificuldade em uma campanha eleitoral é o desgaste para o candidato e para a família. No entanto, entende que é necessário que as pessoas se envolvam com a vida pública. Citou que muitos não querem falar de política, mas quando necessitam de algo precisam procurar os gestores para a resolução dos problemas.
Com relação à atual administração municipal, preferiu não fazer uma avaliação. Dingola afirmou que é difícil opinar porque não se consegue contentar a todos e uma gestão pública é feita também dos colaboradores. “Eu não faço oposição partidária. Não é da minha índole, não é do meu estilo. Porque a gente sabe que todos os partidos tem pessoas boas e pessoas ruins.”, analisou. Reforçou que faz sim oposição a fatos, atitudes e projetos, pois tem uma linha de trabalho e ética.
Texto: Gilson Lussani
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