“Praticamente 80% do nosso agricultor tem algum pé de nogueira”, diz proprietário do Grupo Pitol sobre a produção de noz-pecã em Anta Gorda

Empresa tem o maior viveiro do Brasil e se destaca na 8ª FestLeite realizada no município


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Leandro Carlos Pitol (Foto: Ricardo Sander)

A FestLeite iniciou nesta quinta-feira (25) em Anta Gorda e segue até este domingo (28), reunindo pavilhões com expositores da agroindústria, gastronomia, shows regionais e nacionais, comércio e palestras. Um dos destaques da programação é a produção de noz-pecã, que começou a se disseminar na região entre as décadas de 50 e 60.

O fruto depende de determinadas horas de frio por ano, o que torna o Rio Grande do Sul um território propício para o plantio. No Brasil, a produção de noz-pecã está dividida entre o RS, com 70% da produção total, Santa Catarina, com 20% e Paraná, com 10%.

Em Anta Gorda, a Viveiro Pitol e Nozes Pitol produz a muda, vende, também compra a produção, industrializa e conta com assessoria no processo de plantio. “A gente sempre fala que a Pitol talvez seja o único grupo da cultura que faz o ciclo completo”, comentou o proprietário da empresa, Leandro Carlos Pitol, no Troca de Ideias desta sexta-feira (26). Além disso, o grupo investe em cosméticos e passeios turísticos.

A cultura de produção da noz-pecã no município é forte, tanto para consumo próprio, quanto para venda. “Praticamente 80% do nosso agricultor tem algum pé de nogueira”, ressalta Pitol.

Há quatro anos a empresa de Anta Gorda faz a exportação de noz-pecã para países como Tailândia e China. Em 2023, a Viveiro Pitol colheu 50 toneladas do produto durante o ano, e em época de colheita gera cerca de 500 a 1000kg de nozes por dia.

 

Texto: Eduarda Lima
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