Lajeado teve em torno de 16% do território atingido pela enchente, o que representa cerca de 10 a 15 mil pessoas afetadas diretamente. As estimativas foram citadas pelo prefeito Marcelo Caumo em entrevista à Rádio Independente na manhã desta sexta-feira (17).
De acordo com ele, são necessárias 500 casas para cobrir o déficit provocado pelas cheias deste ano e de 2023. Desse número, 386 moradias já foram deferidas entre os programas Minha Casa, Minha Vida, Minha Casa, Minha Vida – Calamidades, Defesa Civil Nacional e A Casa É Sua – Calamidades.
“Garantimos que nenhuma pessoa vai ficar sem teto”, afirma Caumo. O gestor cita que os abrigos são passageiros e buscam resolver o problema imediato da inundação. “É importante que a pessoa consiga ter condições melhores de moradia”, complementa.
Até essa sexta-feira (17), cerca de 800 pessoas estão alojadas no Parque do Imigrante, Bairro Conservas e no Centro Esportivo. Apesar do trabalho para levar condições dignas às famílias de forma ágil, a prefeitura esbarra na burocracia imposta pelo Governo Federal.
Para Caumo, a melhor opção seria destinar os recursos diretamente aos municípios e deixá-los responsáveis pela aplicação. “Tenho certeza que aí, sim, a gente teria condições de fazer uma grande mobilização para a construção das casas e então entregar no menor prazo possível”, pontua. EL