A Prefeitura de Lajeado fechou o ano de 2023 com superávit de 71 milhões, dinheiro que está no caixa do município para investimentos.
“A gente fechou 2023 com dinheiro em caixa, R$ 71 milhões, mas comparativamente a 2022, a gente teve um déficit de R$ 15 milhões. Ou seja, a gente gastou mais em 2023 do que arrecadou. Por quê? Porque foram feitos investimentos em áreas prioritárias — educação, obras e saúde —, que o prefeito ao longo do mandato vem priorizando”, explica o secretário da Fazenda, Rafael Spengler.
“Então, ter dinheiro em caixa é bom porque emergências como enchentes e outras calamidades a gente tem como fazer ações rápidas, céleres, e não quer dizer que esses R$ 71 milhões não estejam alocados para alguma coisa”, pontua. Deste valor, R$ 30 milhões já têm destinação certa.
Spengler destaca que a alocação dos recursos respeita requisitos legais, como os mínimos constitucionais para áreas como educação (25%) e saúde (15%), bem como prioridades elencadas pelo município, como ampliação de escolas infantis, construção de postos de saúde como o do São Cristóvão e reforma da sede da Prefeitura.
Estes R$ 71 milhões que a prefeitura tem em caixa se soma aos R$ 598,567 milhões de recursos previstos na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024. Conforme o responsável pelas contas públicas da cidade, é importante ter recursos à disposição. Spengler pontua que a austeridade fiscal permite criar uma gordura para que o município tome ações de forma mais ágil. Isso foi fundamental, por exemplo, no suporte às famílias vítimas das enchentes de setembro e novembro de 2023.
Superávit gera previsibilidade, e município não precisa, por exemplo, fazer financiamentos de longo prazo, destaca o titular da Fazenda. “A gente tem certa tranquilidade para tomar ações com maior racionalidade”, entende. “Tudo é pensado, bem articulado para que, com austeridade, a gente possa pensar em melhorias para a população”, valoriza.
Rafael Spengler lista que um terço do orçamento de Lajeado provém de fontes próprias, e dois terços vêm de transferências do Estado e da União. Ele destaca também que o município aporta mais dinheiro do que a lei exige em educação (39%) e saúde (25%). “Tudo bem acima dos requisitos legais. A gente está super bem nas áreas mais relevantes”, comemora.
Texto: Tiago Silva
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Já que a prefeitura está arrecadando mais do que precisa, e isso é bom, sinal que este governo municipal está cuidando melhor do dinheiro do povo. Agora a prefeitura podia diminuir os impostos, ou, ao menos, não aumentar esse ano. Pois, o povo lajeadense não aguenta mais pagar tanto imposto.