A Administração Municipal de Marques de Souza realizou a entrega oficial da estrada e pontilhão construídos na comunidade de Picada Flor em cerimônia realizada na manhã deste sábado (20). A nova alternativa foi criada para facilitar o acesso dos moradores de um lado para o outro da BR-386. Esta foi a solução encontrada pela prefeitura, em conjunto com os os proprietários de terras, para que as famílias pudessem circular sem ter a necessidade de acessar a rodovia ou percorrer retornos distantes.
O serviço foi realizado com maquinário próprio e o projeto elaborado pela equipe de engenharia. A rua, com cerca de 1 km de extensão, vai da Sociedade Picada Flor até a propriedade de Heinz Krüger.
Para o presidente da Sociedade Esportiva Picada Flor, Alexander Ludwig, a obra trás segurança e qualidade de vida para a comunidade. O presidente da Câmara de Vereadores, Amenófis Stacke, destacou que a duplicação gerou progresso e problemas ao mesmo tempo e a construção da estrada paralela foi necessária.
O vice-prefeito Lairton Heineck, que reside na localidade, disse que CCR ViaSul foi insensível aos anseios da comunidade e a população teve que agira por conta junto com a administração. Foram mais de 30 reuniões em busca de uma solução.
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“É um dia histórico, de muita emoção para a comunidade, pois só quem mora aqui sabe da dificuldade que tivemos quando os acessos foram fechados (pelas chuvas). Foi necessário abrir uma faixa lateral à BR-386 e construir dois pontilhões para as comunidades ficarem unidas novamente. Isso só foi possível graças ao gesto nobre das famílias que doaram suas áreas para o município para que pudéssemos construir a estrada. É uma iniciativa público, privada e comunitária”, reforça
O prefeito Fábio Metz destacou que foi necessário trilhar por vários caminhos para se ter uma solução, pois a duplicação da BR-386 gerou benefícios, mas também problemas gravíssimos de trânsito para o município. “A CCR respondeu que não alterariam nada do projeto inicial e o município teve que se virar. O retorno da CCR só veio dez meses depois, exigindo muitas coisas impossíveis’, comenta. AA/RS
