Professores da rede privada reivindicam 7% de reajuste salarial

Segundo Justina Inês Faccini Lied, líder da classe dos professores que atuam em escolas particulares, sindicato resiste ao número.


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Foto: Kainan Oliveira

Os professores da rede privada de ensino reivindicam 7% de reajuste salarial para o ano de 2017.

Segundo Justina Inês Faccini Lied, líder da classe dos professores que atuam em escolas particulares, março é data base para o cálculo. Ela conta que em 7 de março houve a primeira rodada para apresentar a pauta de reivindicação. No dia 28 houve a quarta rodada de conversa, visando a valorização do piso salarial. “Muitas escolas têm pago somente o piso”, pondera.

A líder diz que a média de elevação salarial na educação básica foi de 11,5%, enquanto na educação superior foi de 10,5%. “Esse dado, para nós, possibilita o reajuste de 7% para os professores”, cita.

Justina destaca também as ações realizadas com os pais dos alunos, que são os responsáveis pelo giro monetário nas escolas. A professora cita a sinalização da patronal em dar mais do que a inflação (4,7%), contudo, isso só seria viabilizado se o número de alunos por turma fosse alterado. Hoje, existem cerca de 38 alunos por turma. “Isso tem estagnado a negociação na educação básica”, cita.

Desde a primeira rodada de conversa já houve avanços. Justina revela que a patronal rebate o número pedido com a crise econômica. “É justo repassar 7% aos professores porque desde janeiro foram reajustadas as parcelas”, comenta.

Para a professora a negociação deve se estender por mais rodadas. O grupo realizará mais ações visando quebrar a resistência da patronal em não dar os 7% reivindicados pelos professores. KO

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