Promotor propõe reflexão sobre o uso da web e quando o jovem deve ter acesso

Dia da Internet Segura é celebrado nos dias 6 e 7 de fevereiro e debate o seu uso por crianças e adolescentes


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Sérgio Diefenbach (Foto: Gilson Lussani)

Uma das grandes preocupações dos pais há décadas é com a segurança física dos filhos quando eles estiverem sozinhos nas ruas. Seja ao andar de bicicleta pelas ruas ou sair à noite para festas, as orientações sempre foram fundamentais para garantir a integridade das crianças e adolescentes. Um debate que começa a ganhar força nos últimos anos é quanto ao uso da internet. Afinal, cada vez mais cedo a web integra a vida dos jovens. O promotor Sérgio Diefenbach tratou deste tema no quadro Direto ao Ponto desta quarta-feira (7) e questionou se os pais também instruem os filhos quanto a utilização de computadores ou celulares.

A rede europeia Insafe instituiu o Dia da Internet Segura, que é celebrado nos dias 6 e 7 de fevereiro pelo uso consciente e responsável da web. Uma das questões em debate é quanto a utilização por crianças e adolescentes. Diefenbach questionou se existe uma idade mínima para que eles possam usar a internet ou tenham condição de ter sua própria senha, sem que os pais tenham conhecimento do que os filhos estejam acessando.

O promotor citou o livro “Todo Mundo Mente”, de Seth Stephens-Davidowitz, pois se fosse feita uma pesquisa no histórico de navegação das pessoas, provavelmente seria encontrado um resultado diferente do que se fala publicamente. “Ninguém gosta de mostrar o seu histórico de pesquisas pra ninguém”, considerou Diefenbach. Nem mesmo se for uma criança ou adolescente.

Outro questionamento é com relação à proteção das famílias, já que ao ficar horas na internet, o jovem pode estar revelando dados que tornam vulnerável a segurança do seu cotidiano. “Os nossos filhos estão duas, três, quatro horas dentro de um quarto, dentro de um computador, e nós entendemos que eles estão seguros”, relatou. No entanto, não há a certeza sobre o conteúdo ou com quem estão conversando.

O promotor relatou que é fundamental que os pais abordem o tema antes do momento em que eles sejam liberados a navegar pela web. A instrução quanto ao tempo de uso da internet também é fundamental, já que impor algo posteriormente pode gerar um desconforto e não resolver a situação. GL

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