Quantidade de drogas apreendidas pela Brigada Militar de Lajeado aumenta 31% em comparação ao primeiro trimestre de 2023

Segundo o tenente-coronel Samaroni Teixeira Zappe, entre janeiro, fevereiro e março deste ano foram apreendidos 4,23 kg de substâncias somadas em grama


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Samaroni Teixeira Zappe (Foto: Eduarda Lima)

No mês de março, Lajeado registrou recorde de prisões por tráfico de drogas, segundo dados calculados desde 2010. Ao mesmo tempo, quando comparados ao primeiro trimestre de 2023, os números representam um aumento de 31% na quantidade de substâncias apreendidas entre janeiro e março.

Segundo o comandante do 22º BPM, tenente-coronel Samaroni Teixeira Zappe, nesse período a organização recolheu 4,23 kg de drogas somadas em grama. A quantidade de armas de fogo confiscadas pela Brigada também aumentou, passando de 6 para 18. Em relação às prisões, 47 foram efetuadas em decorrência do tráfico, entre os meses de janeiro, fevereiro e março.

Para Zappe, o número recorde se dá em razão de abordagens mais qualificadas e direcionadas aos locais onde há traficância, além da efetividade possibilitada por ações conjuntas com a Polícia Civil através da troca de informações. “A gente está tendo resultados significativos. Para localizar a droga tem que fiscalizar mais e fazer ações de inteligência, para poder fomentar operações e conseguir com a Polícia Civil desenvolver estratégias”, afirma.

Durante sua participação no Troca de Ideias desta quarta-feira (24), o comandante destacou que a estratégia busca reduzir também o número de homicídios. “80% dos homicídios praticados no estado estão relacionados ao tráfico. Como estratégia, a gente elencou interferir de forma a reduzir esse indicador, a combater o tráfico em Lajeado e região”, explica.

Até então, Lajeado registrou 8 homicídios, sendo que dois que ocorreram em abril “não estão diretamente relacionados a essa questão da traficância, à disputa de organizações criminosas”, segundo Zappe. O dado indica uma redução nas taxas de homicídios também em comparação ao ano passado.

Para a Brigada Militar, tem sido cada vez mais difícil manter a efetividade do trabalho, já que os criminosos se adaptam à pressão policial, exigindo da corporação a mudança constante de estratégias. De acordo com o comandante, “é o trabalho da polícia estar sempre acompanhando e buscando estar à frente desse cenário e nunca atrás”.

Texto: Eduarda Lima
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