O vice-presidente e coordenador da divisão de Economia da Federasul, Fernando Marchet, ressaltou a importância de construir infraestruturas mais resilientes. “Se reconstruir igual, a ponte vai ser arrancada de novo. Seria preciso um aperfeiçoamento. É necessário um investimento para melhorar essa infraestrutura,” afirmou Marchet. Em um cenário mais pessimista, o valor necessário para a reconstrução pode chegar a R$ 176 bilhões.
Além dos danos físicos, a calamidade também afetará a economia do estado. A previsão de crescimento econômico do Rio Grande do Sul para 2024, inicialmente projetada em 4%, foi revisada para uma retração de 0,77%. “A falta de dados não permite uma análise mais consistente em alguns setores. Ainda há muitas respostas a serem dadas”, aponta o vice-presidente e coordenador da divisão da Economia da Federasul, Fernando Marchet.
No entanto, Marchet aponta que é fato que a catástrofe climática vai frear o avanço da economia gaúcha. Segundo o vice-presidente, o estado vinha crescendo a uma projeção de 4% em 2024, mas que, devido às chuvas, a estimativa caiu para 0,77%.
“Pode parecer pouco, mas é uma queda de cinco pontos percentuais, de acordo com a nossa estimativa. Em um cenário pessimista, pode ser arrastada para pior ainda, até uma queda de 2%”, aponta.
Fonte: R7