Retomada de atividades depende de infraestrutura e mobilidade, diz presidente da CIC-VT

Segundo Ângelo Fontana, entidade terá apoio da Randon para desenvolver projetos de pontes e pontilhões no interior do estado


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Ângelo Fontana assumiu a entidade (Foto: Paulo Roberto de Paula)

As últimas enchentes provocaram grandes prejuízos nas estradas do Rio Grande do Sul, o que prolonga ainda mais a retomada de diversas atividades. Segundo Ângelo Fontana, presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços do Vale do Taquari, além de seguir atendendo as necessidades humanitárias, o momento exige foco na infraestrutura e mobilidade.

“Não adianta nós tentar retomar, seja o comércio, seja qualquer outra atividade, se nós não tivermos a mobilidade, se nós não tivermos condição de fazer chegar o alimento, os produtos”, pontua. A preocupação também se estende aos mantimentos para o interior do estado, que mantém a cadeia da proteína animal.

Nesse sentido, a CIC-VT contará com o apoio da Randon e seus fornecedores para projetos de pontes e pontilhões metálicas no interior do estado. “Vamos conseguir fazer as comunidades do interior se ligar e criar infraestrutura do ir e vir da ração, da retirada e chega de alimentos pros suínos, ovos, leite, gado e frango”, explica Fontana.

Além disso, para apoiar a retomada das empresas, a entidade desenvolveu uma espécie de senso, em parceria com o Estado, prefeituras, Sebrae e Federasul. A pesquisa busca entender o tamanho dos prejuízos no setor de indústria, comércio e serviços. Para empresas de médio e grande porte, a sugestão é construir um dossiê próprio com o registro de todos os danos, facilitando assim a busca de recursos.

O momento ainda é de incertezas e muito trabalho para reerguer o Vale do Taquari e o restante do estado. “Sempre mitigando e agora se preocupando em tocar a pauta do rio, do desassoreamento do rio, das construções em lugares de menos risco”, cita Fontana. EL

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