Advogados e réus promoveram, nesta segunda-feira, um ato simbólico contra a suspensão do segundo júri sobre a tragédia na boate Kiss, no Foro Central, em Porto Alegre. A manifestação ocorreu na mesma data em seria realizado o julgamento, que foi suspenso por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão foi do ministro Dias Toffoli e atende a recursos do Ministério Público do RS (MP-RS).
Estiveram presentes no ato os sócios da Kiss e réus Mauro Hoffmann e Elissandro Spohr, o Kiko, e o advogado dele Jader Marques. Os outros dois acusados, Marcelo de Jesus dos Santos, vocalista da banda Gurizada Fandangueira, e o produtor de palco Luciano Bonilha Leão, foram representados pelos advogados Tatiana Borsa e Ariel Garcia Leite, respectivamente.
“Em 26 de fevereiro, nós deveríamos realizar o júri da Kiss, que foi cancelado. Esse é um ato simbólico que mostra para a sociedade que nós queríamos encerrar o martírio que tem sido os 11 anos de processo […] nós queríamos o julgamento, que não vai se realizar porque o MPRS não quer. Não há data nem previsão de quando será os recursos serão julgados em Brasília. Quando nos perguntam o que vai acontecer, nós, como defensores, só podemos dizer que não sabemos”, afirmou Marques.
Fonte: Correio do Povo