À frente do projeto de recolocação da estrutura metálica da Ponte de Ferro, o empresário Roberto Lucchese afirma que são baixas as chances de utilização da parte que caiu no Rio Forqueta.
Segundo Lucchese, o projeto era paliativo. A intenção era retirar do rio a estrutura que caiu e instalá-la no mesmo lugar para a travessia de veículos leve entre Lajeado e Arroio do Meio
Porém, com a segunda enchente, registrada no Dia das Mães, a estrutura se deslocou, reapareceu a 100 metros do local onde ela estava inicialmente e com esse impacto seu eixo ficou torcido. “Provavelmente, se não tivéssemos a segunda enchente, estaríamos com a Ponte de Ferro colocada”.
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Antes a estrutura tinha 80% de ser recuperada e agora apenas 30%. Ainda assim ela será retirada do Rio Forqueta, mas Lucchese destacou que a chance de utilização é muito baixa.
O empresário ressaltou que é preciso pensar a curto prazo. Para tanto, Lucchese cita algumas possibilidades:
– instalar ponte entre o Bairro Planalto, em Lajeado, e o antigo Camping do Umbu, em Arroio do Meio;
– colocar a ponte do Exército no vão da Ponte de Ferro, mas sem a passagem de veículos pesados;
– construir nova travessia a partir do movimento Juntos pela Ponte
– EGR já está trabalhando para a construção de uma nova ponte na ERS-130.
A estrutura metálica da Ponte de Ferro é anterior à Segunda Guerra Mundial. Lucchese estima que o projeto deve ter sido concebido entre 1915 e 1920.
A ponte veio da Alemanha, não tem solda, é totalmente pinada e muito difícil de recuperar.
Texto: Fernanda Kochhann
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