Serviço de traumato-ortopedia completa um ano no Hospital Estrela com a realização de mais de 700 cirurgias

Na alta complexidade, próteses de joelho e de quadril possuem as maiores demandas


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Nathalia Burger e Johnnie Locatelli (Foto: Gilson Lussani)

No mês de junho de 2024, o serviço de traumato-ortopedia do Hospital Estrela completou um ano. O atendimento é 100% SUS e regulado pela Secretaria Estadual de Saúde. Isso permite que os pacientes que necessitam da especialidade sejam atendidos na região, sem a necessidade de se deslocarem até Canoas. O gerente administrativo do Hospital Estrela, Johnnie Locatelli, e a Dra. Nathalia Burger, concederam entrevista ao programa Panorama desta quarta-feira (3) e salientaram a importância de Estrela ser referência para a especialidade no Vale do Taquari.

Ao longo dos últimos 12 meses, foram realizadas 738 cirurgias, sendo 151 de alta complexidade e 587 de média complexidade. Também foram ofertadas mais de 6,9 mil consultas na especialidade, o que representa mais de 700 por mês, números expressivos desde a implementação do serviço. “As cirurgias passaram a ser realizadas, a gente conseguiu nesse um ano, que foi ainda um período de implantação, de consolidação do serviço, de fato criar uma rotina e uma volumetria de prestação de serviços que a gente se comprometeu com a comunidade do Vale do Taquari”, considerou Locatelli.

Nathalia Burger (Foto: Gilson Lussani)

São cerca de 15 médicos envolvidos no contexto da traumato-ortopedia do Hospital Estrela. Alguns deles nos atendimentos de plantões, além dos especialistas que são um cirurgião de mãos, dois cirurgiões de joelhos, um cirurgião de quadril, um cirurgião de coluna e um cirurgião de pé e tornozelo. “Agora as cirurgias que estão sendo mais feitas são as próteses de joelho e de quadril, principalmente, que são as altas complexidades ”, explicou a Dra. Nathalia Burger. “E além disso as cirurgias segundo tempo, que são as fraturas, que são as cirurgias que geralmente passam na frente das outras que têm uma urgência maior para serem realizadas”, completou.

Johnnie Locatelli (Foto: Gilson Lussani)

A fila de espera tem a gestão conjunta do Estado com as Secretarias de Saúde dos municípios. Há uma classificação de risco e de necessidade de cada paciente. O Hospital Estrela conhece o paciente a partir da primeira consulta. Para a média complexidade há filas mais reduzidas, com cerca de seis meses a um ano de espera, dependendo do tipo de cirurgia. Já para os casos de alta complexidade, que tinha um volume represado, a fila está um pouco maior. As próteses de joelho em cerca de 12 meses e de quadril em torno de dois anos de espera. Mesmo assim, a redução no tempo de espera foi significativa, pois anteriormente havia pacientes que aguardavam mais de 10 anos para a realização do procedimento.

Texto: Gilson Lussani
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