O crime
Guilherme Wanderley, de 44 anos, trabalhava no MP há 20 anos. Por volta das 11h da sexta-feira (24), ele invadiu uma reunião onde estava o procurador-geral de Justiça do RN, Rinaldo Reis. Ele chegou a atirar contra Rinaldo, mas errou. No entanto, conseguiu acertar o promotor público Wendell Beetoven nas costas e dois tiros no procurador-geral adjunto, Jovino Sobrinho. Ele estava sendo procurado pela polícia e se apresentou no final da manhã do sábado (25). Depois disso, ficou preso por força de um mandado de prisão preventiva e foi levado para o Centro de Detenção Provisória da Ribeira.
O advogado Jonas Antunes disse que tomou conhecimento da carta pela imprensa, mas preferiu não comentar o conteúdo dela.
Carta anteriormente
Em carta escrita antes de praticar o crime, Guilherme Wanderley destacou que: ‘terrorismo se combate com fogo’. E ainda ‘alguém precisava fazer algo efetivo e dar uma resposta a esse genuíno crime organizado’.
Planejamento
Guilherme escreveu ainda que seu plano de matar os procuradores e o promotor vem desde o ano de 2013. “Eu estou preparado desde 2013, na espreita de sua principal jogada maldosa: exonerar os assessores ou ataque à suas finanças. Aí sim, eu teria carta branca para fazer o que tinha e tem que ser feito. Sigo o critério objetivo dele. O que é ruim para o todo deve ser descartado. Ele inspira tremenda má influência e isso já temos de dobra. Tinha que esperar até o último momento, até minhas finanças se esgotarem, porque a tarefa não é nada fácil, apesar de necessária”.
Fonte: G1 / Estadão