A vice-reitora da Univates, Fernanda Pinheiro, falou sobre os 54 anos de Ensino Superior no Vale do Taquari em entrevista ao Troca de Ideias desta segunda-feira (23). A data foi comemorada dia 17 de janeiro pela instituição, que há cinco anos é uma universidade. Quando sua história começou, foi como uma faculdade. Em 1999, tornou-se um Centro Universitário e, em 25 de julho de 2017, foi alçada a Universidade.
“Hoje, se nós temos todo esse complexo educacional é porque, lá atrás, teve um grupo de visionários. Então, é uma trajetória longa, com vários momentos importantes para a gente lembrar”, destaca Fernanda. Ela lembra que, durante muito tempo, enquanto era faculdade, a Univates não tinha muita autonomia para ampliar a oferta de cursos, o que foi possível após a elevação a Centro Universitário, quando tem um boom de oferta de cursos superiores, em áreas como direito, engenharias e saúde.
Hoje a Univates tem cinco programas de pós-graduação, e as áreas prioritárias para investimento são saúde, ambiente e desenvolvimento, e alimentos.
Segundo a vice-reitora, a universidade está atenta as tendências de ensino híbrido. Conforme ela, cada vez mais as instituições vão ter que se preparar tecnológica e didaticamente no ensino online e presencial, no casamento entre essas duas modalidades.
A Univates também deve dar uma atenção especial a partir deste ano à oferta de cursos livres, com mais celeridade. Cursos nas áreas de estética, TI, direito, formações de curta duração para profissionais que já estão no mercado e queiram se preparar em 2, 3 ou 6 meses. “A gente quer estar em constante conversa com o mercado, porque a gente escuta muito falar que existem vagas mas elas não são preenchidas por falta de qualificação”, destaca a vice-reitora.
Outro grande passo que a instituição pretende dar neste primeiro semestre é a consolidação da abertura de um campus universitário em Bento Gonçalves, para oferecer o curso de medicina em parceria com o Hospital Tacchini.
“As obras lá estão a todo vapor, obras de estrutura mesmo”, Fernanda explica. Conforme, para março é aguardada uma visita de técnicos do Ministério da Educação para, após isso, autorizar a abertura do curso. “É um projeto muito grande, é investimento em saúde, em educação e em pesquisa”, destaca.
Texto: Tiago Silva
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