A Univates começa a pensar a melhor maneira de proporcionar o retorno às atividades de ensino, após a catástrofe ambiental desse mês de maio. O presidente da Fuvates, mantenedora da Univates, Ney Lazzari, explicou que não será possível cobrar dos alunos que venham neste primeiro momento presencialmente à instituição. Em função da dificuldade de deslocamento, seria injusto fazer com que os estudantes ficassem horas em trânsito para ir até a Univates, com pontes destruídas ou parcialmente interditadas.
Atualmente, 35% dos alunos são de Lajeado e os demais oriundos de cidades vizinhas ou de outras regiões. Ney Lazzari citou que a experiência de trabalhar com o ensino à distância foi aprimorada. Ele afirmou que será necessário refazer essa possibilidade.
Outra preocupação é com o corpo de funcionários. Dos 1.800 servidores da Univates, pelo menos 68 ficaram sem as suas casas ou quase isso.
Em paralelo, a instituição colabora no auxílio às famílias afetadas pela enchente. Um exemplo é a cozinha solidária, que nesta sexta-feira (10) forneceu 2.600 refeições aos desalojados. Também as instalações que já abrigavam a parte de informática de diversas organizações e empresas, como a Benoit e Imec, agora servem ao Hospital Bruno Born. Com a possibilidade das águas atingirem a casa de saúde na última semana, em menos de 8 horas os técnicos viabilizaram todo o sistema na própria Univates.
Texto: Gilson Lussani
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