Inaugurada em 2014 e localizada no Bairro Moinhos D’Água, em Lajeado, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) completou 10 anos em março. Atualmente, o serviço é administrado pela Univates dentro da estrutura de Saúde do município e coordenado, desde 2021, por Alex Vaz de Borba.
As UPAs iniciaram suas atividades no início dos anos 2000 para desafogar a emergência dos hospitais. Segundo Borba, em Lajeado “a unidade cumpre seu propósito”.
O coordenador relatou que este é um período com alto volume de atendimentos por conta dos casos de dengue, doenças respiratórias e viroses. Em março, foram 8.200 atendimentos, ou seja, uma média de quase 300 atendimentos por dia.
Conforme indicação do Ministério da Saúde, a UPA de Lajeado teria capacidade para 6.750 atendimentos ao mês. Todavia, de acordo com Borba, a unidade faz adequações constantes, considerando as estatísticas de atendimentos diários, e consegue dar conta da demanda atual. Sextas-feiras e sábados são os dias de maior atendimento no local.
A unidade conta com três macas hidráulicas, equipadas com respirador e outros recursos para atender pacientes e para tratamento especializado; 14 leitos de observação, sendo seis de uso adulto, três pediátricos e quatro leitos para isolamento; 60 médicos; e cerca de 80 funcionários.
Para 2024, a administração projeta investimentos em novos equipamentos, modificações na rótula para melhorar o acesso ao local e a ampliação da sala de espera.
Borba destacou que a UPA adota o protocolo de Manchester para classificação de risco em cinco níveis, separadas por cores. O azul representa casos não urgentes e o atendimento pode levar quatro horas; a cor verde é para casos pouco urgentes, com atendimento em até duas horas; amarelo para casos urgentes e até uma hora para o atendimento; laranja para casos muito urgentes, com tempo médio de até 15 minutos para atendimento; e a cor vermelha para emergências e atendimento imediato.
Texto: Fernanda Kochhann
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A realidade é que o local é inadequado e o atendimento precário. E ao invés de pensar em ampliar a sala de espera, por que a prefeitura não destinou a antiga sede do DAER para ser utilizado como UPA?
Será que ninguém viu que o prefeito vai ceder essa valiosa área para uma construtora e não para atender a comunidade?