O contrato de 10 anos com a Stacione Rotativo para gestão do estacionamento pago nas ruas centrais de Lajeado encerraria em 7 de março. Porém, para que o serviço não ficasse descoberto até uma nova licitação, a prefeitura prorrogou o vínculo atual por mais um ano ou até a conclusão de uma nova licitação. Os vereadores Alex Schmitt (PP) e Deolí Gräff (PP) apresentaram uma lista de sugestões ao município para melhorar pontos considerados problemáticos do serviço atual. Eles defendem que a nova licitação seja feita o quanto antes para que os tópicos sejam acolhidos no novo contrato.
“A ideia, e eu tenho insistido com o prefeito Marcelo, é que a gente faça essa licitação o quanto antes. O prefeito, inclusive, sugeriu um instrumento que a gente tem no direito público que é a proposta de manifestação de interesse, onde as empresas podem apresentar modelos e ideias de fazer diferente. É bastante válido, mas a gente tem que acelerar ao máximo”, defende Schmitt.
Ele reconhece que é um assunto polêmico para ser discutido, ainda mais em ano eleitoral, mas Lajeado não pode se omitir. “A gente tem que ter a responsabilidade de discutir o que tem que ser discutido para que a gente tenha uma cidade melhor”, argumenta.
“É consenso, é muito óbvio que o modelo não tem funcionado bem. São inúmeras as reclamações do comércio, de usuários, de toda a população”, percebe o vereador.
De acordo com ele, todas as melhorias defendidas pelos vereadores têm como ponto central a jornada do usuário. “Na concepção original do estacionamento, acho que o usuário foi deixado de lado”, Schmitt afirma. “Então, o ponto de partida é a facilitação do pagamento.”
Por isso, os vereadores sugerem totens de autoatendimento, uma espécie de um tablet num totem de fácil entendimento e utilização pela população. “Aquele modelo de parquímetro está ultrapassado”, critica, sobre o tipo que a Stacione utilizava em Lajeado.
Outra inovação proposta são tarifas progressivas para que o usuário utilize o rotativo de forma mais racional. Quanto menos ficar, menos paga, e vice-versa. “Resolveria a maior parte dos problemas”, projeta.
Gräff também entende como fundamental a redução do tempo de concessão, para que o modelo não foque ultrapassado. “Esse sistema atual é de 10 anos. Faz 10 anos que ele existe. É tão obsoleto que até o sistema de cobrança é ultrapassado, não existe mais. Então, nós temos que reduzir o tempo de concessão, ou então ter revisão, atualização da concessão para que se faça os ajustes necessários”, pede o vereador.
Texto: Tiago Silva
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Parabéns aos vereadores pela iniciativa. Pois não podemos mais ficar com situações obsoletas nos tempos de hoje com tanta tecnologia. Parabéns!!