Vice-reitora da Univates entende que momento é de acolhimento de acadêmicos e professores

Retomada das aulas ocorreu na última segunda-feira e amparo técnico e psicológico estão entre as ações da universidade


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Fernanda Storck Pinheiro (Foto: Gilson Lussani)

Após as enchentes mais recentes, a Univates retornou às aulas na última segunda-feira (20). O principal objetivo foi dar vida ao campus de Lajeado, apesar de muitos alunos e professores terem sido afetados pelas cheias. A vice-reitora, Fernanda Storck Pinheiro, concedeu entrevista ao programa Panorama desta quinta-feira (23) e explicou que o momento é de acolhimento aos acadêmicos e profissionais da instituição.

“Retornar é um sinal muito simbólico também para a região, de que as pessoas também podem voltar a apostar no seu futuro, nos seus projetos, tentar retornar minimamente a normalidade aos poucos”, relatou a vice-reitora. Ela explicou que dar vida ao campus é fundamental para que a retomada seja feita gradativamente. Mesmo assim, reconheceu que há muitos acadêmicos e, até mesmo, professores afetados pelas enchentes, seja diretamente em suas residências ou quanto à dificuldade de deslocamento a Lajeado.

A Univates teve 15 professores atingidos de forma direta, mas possui profissionais que residem na região metropolitana de Porto Alegre, além de Arroio do Meio, Encantado e Roca Sales, e têm dificuldade de logística para o deslocamento até a universidade. O mesmo ocorre com alunos. Cerca de 230 estudantes foram afetados de forma direta. Para facilitar o acesso à retomada, as aulas estão sendo transmitidas de forma assíncrona, para quem não pode estar no campus. Para quem perdeu seus equipamentos, estão sendo disponibilizados notebooks de laboratórios e da biblioteca até o fim deste semestre. Aqueles que não tem condições de assistir online, há um atendimento especial à distância, com acompanhamento e prazos especiais.

Fernanda Storck Pinheiro ainda explicou que existe a preocupação de escutar as diferentes situações vividas pelos estudantes. São realizadas abordagens para trabalhar a parte psicológica das pessoas. “Nossa preocupação maior nesse primeiro momento não é o conteúdo, mas é também acolher os nossos alunos, os nossos professores”, finalizou a vice-reitora.

Texto: Gilson Lussani
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