O Equador vive um cenário de guerra desde a noite de 8 de janeiro, quando o criminoso “mais procurado” do país escapou da prisão. Isso fez o presidente Daniel Noboa decretar estado de “Conflito Armado Interno” em todo o território nacional. No primeiro dia sob o decreto, na terça-feira (9), pelo menos 40 eventos violentos foram registrados, ao menos dez pessoas morreram e cerca de 70 foram presas.
As ações registradas nas últimas 24 horas incluem carros-bomba, sequestro de policiais nas ruas, a fuga de outro criminoso altamente perigoso e um ataque a um estúdio de televisão estatal, no meio de uma transmissão ao vivo. Em resposta, Noboa ordenou que a Forças Armadas realizassem operações militares no país.
O Decreto 111, de estado de “Conflito Armado Interno”, indicou que todos os acontecimentos violentos do dia “se configuram como uma ameaça terrorista contra os pilares da soberania do Estado e da integridade territorial”. Em razão disso, o toque de recolher imposto pelo presidente entre segue valendo das 23h da noite às 5h da manhã para todas as cidades equatorianas.
Fonte: Veja