Voluntários arrecadam mais de R$ 80 mil reais para cirurgia da menina Estéfany

Uma decisão judicial nesta semana obriga o Estado a arcar com os custos em caso de falta de recursos.


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Estéfany e a família. (Foto: Luís Fernando Wagner)

Uma decisão da Justiça de Estrela nesta semana garantiu os recursos necessários para as cirurgias da menina Estéfany da Luz, de 1 ano e 6 meses. A pequena moradora de Fazenda Vilanova sofre da Síndrome da Banda Amniótica e precisa de diversos procedimentos médicos. Em paralelo, uma corrente do bem em prol da menina conseguiu arrecadar o valor necessário de R$ 84,6 mil para aquisição de próteses e dos materiais para a cirurgia.


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O dinheiro está nas contas da família, com fiscalização do Ministério Público (MP), e servirá para a aquisição dos materiais para a operação e as placas e os parafusos que serão usados pela Estéfany. A cirurgia será marcada em breve. Depende da saúde da menina e de questões administrativas do Hospital de Clínicas, em Porto Alegre.

Conforme a advogada da família Caroline Magagnin, mesmo após a decisão judicial, o procedimento será custeado pelas doações. “Foi realizado esse pedido, mas concomitantemente a isso, a família conseguiu através dos voluntários recolher dodo esse valor. Então esta primeira cirurgia vai ser feita de forma particular, ou seja, com todos os recursos das famílias que se solidarizaram com o caso”, comenta.

Advogada da família Caroline Magagnin. (Foto: Nícolas Horn)

O processo iniciou em julho de 2016, quando através de uma liminar do Juizado da Infância e Adolescência de Estrela que a Estéfany passou pelo primeiro procedimento no valor de R$ 28 mil custeada pelo Estado.

Campanhas

As campanhas que seguem em andamento terão os recursos destinados para os próximos procedimentos, conforme explica Caroline.

“A Estéfany tem um longo caminho pela frente. Serão necessárias outras cirurgias com valores altos. As campanhas que já estão acontecendo terão a finalidade de melhorara a vida dela com a aplicação dos procedimentos médicos. A partir do momento que existe a necessidade e as pessoas estão querendo ajudar, não tem porque cessar, mas se por acaso não tiver valores suficientes, o juiz já disse de antemão que o Estado vai arcar com os valores” relata.

A doença da menina é rara e causa fissuras e deformidades no rosto. Estefany nasceu sem palato (céu da boca), por isso, precisa se alimentar por sonda e o problema impede que ela feche um dos olhos, causando a perda da visão. Além disso, tem dor de ouvido constante devido ao acúmulo de secreção. NH

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