Vulcão Etna “sopra” anéis de fumaça na Itália, o que intriga moradores

O fenômeno não é um alerta de erupção vulcânica


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Nos últimos dias, o vulcão Etna soprou impressionantes anéis de fumaça sobre o céu da Sicília, região mais ao sul da Itália. O fenômeno é relativamente incomum e, quando ocorre, desperta a curiosidade de turistas e de moradores. Apesar da estranheza, isso não indica o prenúncio de uma erupção vulcânica.

Na verdade, os anéis de fumaça estão relacionados a um nível de atividade vulcânica moderada, como a observada no monte Etna. Para a ocorrência, não são necessárias explosões e nem magma escorrendo sobre a superfície do cone vulcânico, basta uma cratera efervescente.

Além do vulcão Etna da Itália, os anéis de fumaça recém-identificados já foram observados em outros cantos do mundo, como o Eyjafjallajökull, na Islândia. Há inúmeros relatos históricos também do fenômeno, desde o século XIX.

Por que vulcões soltam anéis de fumaça?

Para entender como esses anéis de fumaça se formam, pesquisadores do Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia da Itália investigaram registros desse fenômeno e descobriram que a fumaça não representa a maior parte da composição desses círculos ou auréolas, apesar do nome. Eles são majoritariamente compostos por vapor d’água.

Dessa forma, o nome mais correto para o fenômeno observado no monte Etna seria “anéis de vapor” ou ainda “anéis de vórtice”. Na maioria das vezes, esses círculos são brancos, mas podem ser cinza ou marrom devido às cinzas.

Publicado na revista Scientific Reports, o estudo revela que os anéis se formam a partir de pequenas bolhas de gás pressurizadas, que flutuam no magma. Quando elas explodem, o gás é expelido com bastante força.

No entanto, o anel somente se formará, se o vulcão tiver uma abertura circular, o que moldará o vapor d’água. Em vulcões com aberturas irregulares ou mais elípticas elas não ficam tão circulares.

Fonte: Terra

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