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Há 17 anos, o projeto Viva o Taquari-Antas Vivo se sustenta na força do trabalho voluntário. Neste sábado ocorreu a 17ª edição do programa que visa a limpeza do rio e a preservação da natureza.
Entre as pessoas envolvidas na ação, a bióloga e supervisora de Meio Ambiente na Docile, Keli Hepp, lidera equipe de voluntários da empresa, que na ação é representada por quase 60 pessoas. Desde 2009 ela atua na ação e mobiliza colegas a participarem. Keli entende que este é um momento para olhar o rio de frente.
No início, era bem mais difícil, pois não tinha grandes acessos ao rio e havia muito lixo, chegando a retirar mais de duas toneladas de resíduos das águas.
Apesar das enchentes e de toda a destruição ocorrida em 2023, Keli destacou que as pessoas não deram costas ao rio e seguem tentando protegê-lo com ações como essa.
Ao longo do tempo a característica dos resíduos retirados do rio foi mudando. No início, era maior a incidência de plásticos, tecidos e materiais tetrapac como caixinhas de leite, agora o que mais aparece são garrafas de vidro.
Para além do rio
As ações do projeto Viva o Taquari-Antas Vivo perpassam o rio e ocorrem também nas escolas. Keli ressalta que são nesses espaços onde a semente pode ser plantada e germinada.
Ao final do ano, também são realizados o Seminário e a Jornada Técnica para apresentar os trabalhos das escolas e debater em sociedade a preservação do rio e de toda a natureza.
No Brasil, atualmente, apenas 30% dos resíduos são reciclados. Keli salienta que cada um precisa se apropriar da sua responsabilidade com o meio ambiente: “Se eu não fizer porque ninguém faz, nunca vai começar”.
Segundo a voluntária, a maioria das pessoas que participam da ação uma vez, vira multiplicador da ação e volta nos anos seguintes. O exemplo é maior forma de engajar outras pessoas.