A vida é a arte do encontro

O potencial transformador das relações  humanas


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Foto: Freepik

Já falei algumas vezes aqui sobre a questão de encontrar sentidos no trabalho que fazemos. Mas este é o tipo de tema que nunca se esgota, porque a todo momento estamos nos deparando com isso. Perto da minha casa tem uma padaria que frequentamos há anos. Tem uma das atendentes, a Mari, que criou uma relação especial com a Lívia, minha filha. Mérito das duas, que se gostaram e foram alimentando esse sentimento com olhares, sorrisos, abraços. Até presentes elas já se trocaram.

Li outro dia uma frase que dizia “só fica intacto o que não se entrega ao toque”, e esse toque não precisa ser necessariamente algo físico, pode ser do olhar, da palavra, de tudo aquilo que vem do outro e, portanto, tem a capacidade de nos afetar.

No trabalho, você pode ter a impressão de que faz todos os dias a mesma coisa, e pode até ser que isso ocorra, afinal, a rotina faz parte da vida. Mas no momento em que você interage com pessoas, sempre existe a possibilidade de algo novo acontecer, porque cada encontro é único, e é bem provável que nenhum se repita da mesma forma.

É esse potencial transformador que pode tornar nossas atividades profissionais tão interessantes. Já dizia Vinicius de Moraes, “a vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida”.

Texto por Tamara Bischoff, jornalista e psicóloga

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