Apesar do temor inicial, representante do setor imobiliário mostra otimismo com o mercado em Arroio do Meio

“O município tem uma pujança. O povo daqui é bastante resiliente”, afirma Felipe Kirch, presidente da Apreciam


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Felipe Kirch (Foto: Jonas de Siqueira)

A cidade de Arroio do Meio foi severamente afetada pela enchente de maio. “Praticamente 80% a 90% do Centro atingido”, afirma o presidente da Associação dos Profissionais e Empresas da Construção Civil, Setor Imobiliário e Afins (Apreciam), Felipe Kirch.

Apesar da dificuldade, a economia busca forças para resistir e superar. “Eu vejo o mercado com bastante alegria, alegria de vê-lo retomando as forças para que consiga dar sequência nas atividades”, argumenta Kirch em entrevista à Rádio Independente nesta quarta-feira (26).

“A gente teve muitos negócios realmente fechando, mas também temos várias pequenas empresas que estão abrindo, vendo as oportunidades de mercado”, observa. Para ele, “o mercado vem bastante aquecido tanto na questão residencial como comercial”.

“Alguns negócios realmente fecharam. Alguns locais foram severamente danificados, mas muitos desses negócios vão retornar. O município tem uma pujança. O povo daqui é bastante resiliente”, entende. “A situação que se desenha no momento é menos preocupante do que a gente imaginava lá no começo em função dessa situação toda de enchente”, destaca.

Segundo Kirch, a procura por imóveis é “bastante grande” em Arroio do Meio. “Existem poucos locais ainda que têm disponibilidade de locação, tanto residencial como comercial, que não foram atingidos pela água ou não têm alguma influência direta”, reconhece. Em função disso, “as pessoas correm atrás para salvar os seus negócios, colocá-los em locais mais seguros”, pontua.

Entre as áreas mais almejadas estão os bairros Dona Rita, Medianeira e parte da Barra do Forqueta. Já na parte central a situação urbanística é mais delicada. Além de ser mais sujeita à inundação, há problemas de utilização do espaço. “O Centro realmente a gente precisa repensar. Ele teve um crescimento desordenado. As ruas são estreitas. Falta lugar para estacionamento. Então, a gente vê que algumas medidas precisam ser tomadas para que a cidade continue a crescer e tenha saúde nessa longevidade e consiga atrair mais pessoas e empresas”, defende.

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