A partir deste domingo a Base Aérea de Canoas passa a receber voos noturnos na pista de pouso e decolagens do aeródromo militar. A operação de tráfego aéreo comercial terá as operações ampliadas, com possibilidade de embarque e desembarque entre 17h35 e 21 horas. Desta forma, a operação passará de cinco para sete voos diários, saltando de 70 para 98 movimentos semanais, entre pousos e decolagens na pista de Canoas. O local recebe voos comerciais desde o dia 27 de maio, em uma operação emergencial, ligando o Rio Grande do Sul a outros estados do País.
A ampliação das frequências, que se inicia a partir deste final de semana, foi possível a partir da instalação de torres de iluminação e revisão da estrutura operacional da Base Aérea. Com isso, serão viabilizadas novas posições para voos noturnos no local. Os novos horários foram validados pelo Comando da Aeronáutica e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Atualmente, a operação emergencial em Canoas contempla voos realizados pelas companhias Azul, Gol e Latam. As passagens já estão à venda e os destinos seguem sendo para os aeroportos de Congonhas (São Paulo/SP), Guarulhos (Guarulhos/SP) e Viracopos (Campinas/SP).
Os serviços de check-in, embarque e desembarque, que atualmente estão sendo efetuados no Terminal ParkShopping Canoas, migrarão para o aeroporto da capital gaúcha a partir da primeira quinzena de julho. Esta ampliação será possível diante do trabalho conjunto realizado pelo Ministério de Portos e Aeroportos, Ministério da Defesa, Casa Civil da Presidência da República, Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Fraport Brasil, companhias aéreas e o aeródromo militar.
A Base Aérea de Canoas é um dos nove aeródromos escolhidos pelo Governo Federal para absorver parte da malha aérea operada no Aeroporto Internacional Salgado Filho, na capital gaúcha, fechado por tempo indeterminado desde o dia 3 de maio em decorrência das enchentes que ainda provocam reflexos nas cidades gaúchas.
Fonte: Correio do Povo
