Lideranças do Vale do do Taquari e da Agência Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT) estiveram reunidas no salão social da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), na tarde desta terça-feira (5), para discutir as obras de duplicação da BR-386. Entretanto, a concessionária responsável pela rodovia, a CCR ViaSul, não compareceu ao encontro para o qual foi convidada, o que gerou indignação do prefeito anfitrião, vereadores, empresários e representantes de entidades que estiveram presentes.
Sem a participação da CCR, o prefeito de Lajeado saiu da reunião e fez contato por telefone com o diretor nacional da CCR, Eduardo Camargo. Esse teria dado o prazo limite para a retomada da obra de duplicação da BR-386, entre Lajeado e Marques de Souza, para meados de abril, com finalização dos 20,3km (dos quais 11,5km duplicados já estão liberados para o tráfego) prevista para outubro.
Caumo disse não acreditar nos prazos e pediu que as obras fossem retomadas ainda em março. “Queremos a conclusão do serviço com a empresa contratada (Eurovias) ou outra empresa”, disse Caumo à reportagem da Rádio Independente.
O prefeito de Lajeado reclamou da CCR. “Desde não ter um canal de comunicação que existia e foi encerrado, até a paralisação dessas obras. Por mais que temos essas justificativas, isso não nos acalma. Eu preferia não ter redução de tarifa e ter a obra entregue. Ter a obra pronta. Nada do que foi dito vai justificar”, frisou.
Criação de documento com pedidos
Será criado um documento endereçado ao Ministério dos Transportes, CCR ViaSul, ANTT, e para a comissão tripartite (entre CCR, ANTT e representante dos usuários) para colococar as reivindicações da região com correções de obras que precisam ser readequadas. Haverá também um pedido para o reinicio imediato das obras de duplicação.
Entre as principais readequações que constarão no documento estão algumas travessias em estrela e Lajeado, preservação na Rua Bento Rosa em Lajeado e ua maior cuidado com a ponte sobre o rio Taquari (entre Estrela e Lajeado) que a partir de agora não haverá mais acostamento e precisará maior atenção e uma melhor sinalização para uma consequente maior segurança.
Texto: Ricardo Sander e Marcelo Cardoso
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