Com um tipo de câncer raro, o menino Theo de apenas três anos de idade, morador de Teutônia, passou por transplante de medula e ficou uma semana internado na UTI. Após a melhora no seu quadro de saúde ele pode receber alta ainda nesta semana.
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A vida de Theodoro Carvalho Lappe, de 3 anos, morador do Bairro Languiru virou de cabeça para baixo quando recebeu o diagnóstico de uma rara doença no final de agosto de 2023. Imediatamente, os pais do garoto suspenderam todas as suas atividades para poder dar total atenção ao problema. Após exames, os médicos disseram que a vida do garoto só seria salva se a doença fosse tratada com medicamento importado e ao custo de quase R$ 1,8 milhão.
O menino iniciou a luta contra o tempo para conseguir viabilizar o tratamento contra o neuroblastoma metastático em estágio 4, um tipo raro de câncer que não chega a 15 mil casos anuais no Brasil. A cada 10 crianças com a doença, três sobrevivem. Na justiça, a família conquistou o medicamente, que chegou no dia 27 de fevereiro.
Já em 28 de fevereiro, no Hospital de Clínicas em Porto Alegre, o menino Theo realizou uma cirurgia de mais de 6h de duração, para retirada do rim esquerdo. Uma semana depois recebeu alta.
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O passo seguinte foi o transplante de medula, que ocorreu no dia 27 de março. Foi realizado um transplante de medula autólogo (dele para ele mesmo). Após o transplante, Theo teve reação preocupante, ficando sete dias internado na UTI. Felizmente aos poucos foi melhorando e transferido para o quarto neste domingo (7).
Nos próximos dias deve iniciar o processo de radioterapias e o tratamento medicamentoso específico. O tratamento completo deve durar cerca de cinco anos.
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O garoto está acompanhado dos pais, Maiquel Carvalho Lape e Tatiana Carvalho Lape. “Agora fica a expectativa de qual dia receberá alta para voltar para casa. Pelas conversas com os médicos isso pode ocorrer nesta próxima sexta-feira (12). Devido a baixa imunidade, o Theo não poderá receber visitas por pelo menos quatro meses. A partir de agora ele realizará radioterapias” conta o pai.
Texto: Marcelo Cardoso
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