A perfuração de poços fora de áreas alagáveis e a compra de geradores estão entre as estratégias utilizadas pela Corsan para evitar o desabastecimento em novas enchentes do Rio Taquari. Além disso, em cidades onde há o bombeamento de água bruta, as estruturas serão elevadas.
Em entrevista ao programa Troca de Ideias desta quinta-feira (23), o superintendente regional de relações institucionais da Corsan, Lutero Cassol, disse que a quantidade de novos poços será perfurada para atingir a vazão necessária e suprir a demanda dos municípios. Apesar disso, as estruturas que estão em pontos de inundação permanecerão funcionando.
“Se por ventura vir a alagar novamente, nós conseguimos previamente desligá-los e acionar aqueles que estão fora de alagamento”, explica Cassol.
Nas cidades que contam com bombeamento de água bruta, retirada do rio, os equipamentos serão elevados a uma cota superior tendo como referência a enchente de maio. “Infelizmente não podemos fazer captação longe do rio, tem que ser feita no leito, mas temos que adequar essas captações à nova cota”, esclarece o superintendente.
Outro ponto importante para evitar a falta de água em cheias está relacionado à energia, já que os serviços da Corsan dependem da eletricidade. Segundo Cassol, para contornar esse problema, a empresa deve comprar geradores que garantirão o abastecimento nos principais pontos de captação e poços artesianos.
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Texto: Eduarda Lima
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