O governo federal investirá R$ 18 milhões em um diagnóstico mais aprofundado para a dragagem do Rio Taquari e demais rios gaúchos depois da enchente de maio de 2024 – o maior desastre socioambiental da história do Rio Grande do Sul.
“Não é só a questão da navegação”, afirma o diretor de Infraestrutura Aquaviária do Dnit, Erick Moura de Medeiros. “Também é a gente tentar descobrir o caminho do assoreamento para tentar desobstruir”, afirma.
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Além do Taquari, serão analisados o Rio Jacuí, o Lago Guaíba, a Lagoa dos Patos e o Canal do São Gonçalo até a Lagoa Mirim. Os contratos para esse diagnóstico devem ser assinados nos próximos 15 dias “para ter a real noção do que é possível fazer de intervenção”, explica Medeiros.
Ações emergenciais serão executadas já neste ano, segundo o diretor do Dnit; outras serão feitas no médio e longo prazo. “Desobstrução do canal hidroviário não é só restabelecer a navegação, mas também direcionar melhor o curso das águas para que não assoreie tanto como assoreou recentemente”, reforça.
Conforme ele, ainda não é possível estimar o impacto de uma dragagem mais ampla nas enchentes, por isso o Dnit quer essa análise mais aprofundada.
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