Lideranças do Vale do Taquari terão audiência com a chefia do Ministério Público para tratar sobre problemas com a RGE

Encontro deve ocorrer na tarde de quinta-feira. "A gente não pode se conformar", afirma presidente do Conselho de Desenvolvimento do Vale em função da persistência na falta de energia elétrica


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Foto: RGE / Divulgação

Lideranças econômicas, políticas e comunitárias do Vale do Taquari terão uma agenda com a chefia do Ministério Público em Porto Alegre para tratar dos problemas com falta de energia elétrica na área de concessão da RGE.

O encontro deve ser na quinta-feira (25), às 16h30. Envolverá Conselho de Desenvolvimento do Vale do Taquari (Codevat), Câmara de Indústria e Comércio do Vale do Taquari (CIC-VT), associações dos municípios do Vale (Amvat) e da parte alta da região (Amat), bem como lideranças de produtores rurais.

A procura pela intervenção do MP se deve à resposta que a região conseguiu há dois anos, depois de um vídeo de uma produtora despejar leite no escritório da RGE em Lajeado.

A reunião “vai ser com a coordenação específica que foi criada para tratar desse caso dentro do Ministério Público”, explica o presidente do Codevat, Luciano Moresco. “Eu não tenho a confirmação da participação do procurador-geral de Justiça, mas haverá um procurador específico destacado para essa função de uma força-tarefa do MP. E por que esse canal? Porque ele se mostrou efetivo dois anos atrás. Então, como ele funcionou – vários investimentos foram realizados pela RGE a partir daquele fato, e agora, passados dois anos, a gente identifica que existem outros investimentos a serem feitos”, pontua.

Segundo Moresco, “conseguimos alguns avanços, mas passados dois anos, temos regiões com problemas. Então, esse assunto não sai de pauta”, reforça.

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“Temporal é um fato atípico, mas o nosso problema de fornecimento não se resume ao temporal; nós temos recorrência”, afirma o presidente do Codevat. Moresco lembra que “o temporal levou o drama da falta de luz para pessoas que não estão acostumadas”, em referências a bairros e localidades que geralmente não sofrem com o desabastecimento. Por outro, “o interior do Vale do Taquari sofre com isso há muitos anos”.

“Para quem não está acostumado com isso, ficar uma hora sem energia é quase uma loucura. Vamos imaginar ficar sete dias ou oito dias. A gente não pode se conformar”, ressalta.

1 comentário

  1. Deveria-se revogar a concessão.

    A RGE presta um desservico ao estado. É só prejuízo atrás de prejuízo.

    Chega de tanta humilhação!!!!!

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