Morte de Eloete de Oliveira, moradora de Progresso, foi encomendada, diz Polícia Civil

Inquérito foi entregue à justiça e sete pessoas estão presas


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Foto: Arquivo

A morte da agricultora Eloete de Oliveira (54) de Progresso, no dia 13/02/24 foi encomendada, diz a Polícia Civil. O inquérito do caso foi entregue ao judiciário pela delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (DEAM), Márcia Bernini Colembergue.

Em entrevista ao Programa Operação Conjunta da Rádio Independente a delegada detalhou o passo a passo da investigação que chegou a pelo menos nove envolvidos no crime. Sete pessoas estão presas, três de maneira temporária e quatro preventivamente. O crime foi encomendado e os autores deslocaram de Boqueirão do Leão para a execução da vítima. “As diligências apontaram aos envolvidos e descobrimos que as pessoas que cometeram o crime foram de Boqueirão do Leão a Progresso com a intenção de matar.

Cumprimos 13 mandados de busca e apreensão”, afirma Márcia Bernini Colembergue. A investigação policial iniciou imediatamente após o crime. Policiais civis foram para Progresso para ouvir testemunhas e ampliar o trabalho na busca por evidências. “Tínhamos esperança de localizar Eloete ainda viva”, afirma a delegada.

afirma a delegada. A perícia indica que Eloete foi morta com um tiro nas costas dentro de sua casa. A arma utilizada não foi apreendida. As evidências como sangue no local apontam para esta hipótese.

Além dos criminosos que foram até a casa da vítima, outras pessoas estão presas por ter participação indireta no crime. Conforme a DEAM, a família é de agricultores, têm uma vida normal dentro dos padrões da agricultura local.

Mas houve uma pendência financeira com um dos participantes do crime e as diligências afirmam que em razão disto houve o assassinato. O marido da vítima conseguiu fugir por uma janela e pedir ajuda a um vizinho. Segundo a polícia, ele também seria alvo dos criminosos. O caso e os suspeitos estão à disposição da justiça.

Texto: Cícero Copello

 

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