Novo chip identifica 32 doenças de uma vez e poderá ajudar na prevenção


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Foto: Divulgação

Um chip revolucionário, desenvolvido por pesquisadores da Alemanha, promete mudar o sistema de diagnóstico de doenças: ele identifica 32 delas de uma vez só.

Criado no Helmholtz-Zentrum Dresden-Rossendorf (HZDR), um laboratório de pesquisa em Dresden, o produto é pequeno e utiliza transistores que geram uma corrente elétrica e conseguem identificar agentes patogênicos.

Eles ainda conseguiram demonstrar, pela primeira vez, o funcionamento usando interleucina-6 (IL-6), molécula responsável pela comunicação entre células do sistema imunológico. “Seja um simples resfriado ou um câncer, a concentração de IL-6 muda. Diferentes doenças, bem como diferentes estágios de uma doença, produzem diferentes quadros clínicos. É por isso que a IL-6 é muito adequada como marcador”.

Funcionamento simples

Simultaneamente, ao entrar em funcionamento, o dispositivo pode realizar até trinta e duas análises de uma amostra e detectar doenças como a gripe, ou a COVID-19, logo no início. Isso vai ajudar na prevenção e tratamento. O funcionamento do chip que usa transistores de efeito de campo (FEts) é bem simples.

Uma corrente elétrica definida flui de A para B. Essa corrente pode ser regulada pelo potencial elétrico na superfície de uma comporta, que funciona como uma válvula.

Biomoléculas relevantes para doenças ligam-se à superfície da porta, alterando o potencial elétrico, bem como a corrente. Se, no momento da ativação, não houve mudança significativa na corrente, quer dizer que nenhuma biomolécula se ligou à superfície.

Por outro lado, se a corrente mudar, significa que moléculas relacionadas a doenças podem ser detectadas na superfície. Isso porque esses biossensores podem ser projetados para detectar diferentes biomoléculas, como as de agentes patogênicos.

Diferentes correntes, diferentes agentes

Segundo o grupo envolvido na pesquisa, as células cancerígenas, vão ter uma corrente diferente de, por exemplo, a do vírus da gripe. Com isso, é possível programar os sensores e identificar os agentes patogênicos.

Fonte: Só Notícia Boa

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