O que eu vi no primeiro dia da Gramado Summit

"Maior e melhor, a feira corrige problemas do ano passado e proporciona conexões, experiências e muito conteúdo", avalia Nícolas Horn, jornalista, apresentador e especialista em marketing de conteúdo


0
Foto: Nícolas Horn

A Gramado Summit chega a 2023 maior e melhor. No primeiro dia do evento, que vai até sexta (14), chegamos por volta das 9h desta quarta (12) sem nenhum problema de estacionamento e com todos os acessos e credenciamentos muito ágeis. Com uma boa primeira impressão dessas, o dia já começou promissor.

Essa referência é importante, pois a feira soube fazer autocrítica e corrigiu alguns dos problemas registrados no ano passado, como dificuldades de acesso e demora no credenciamento. “Esse é o primeiro evento de inovação que bancamos o estacionamento”, disse o CEO da Gramado Summit, Marcus Rossi. Na sua fala de abertura, destacou o número recorde de palestrantes deste ano: 385.

Aliás, os números desta edição impressionam. São sete palcos de conteúdo, mais de 500 expositores e um público superior a 10 mil pessoas — muitas dessas do Vale do Taquari, que representam em peso o nosso ecossistema de inovação.

O Pro_Move, inclusive, leva a experiência imersiva do tour virtual 360º para que os visitantes possam fazer um verdadeiro passeio por Lajeado. “O objetivo é mostrar as nossas potencialidades para atrair mais empreendedores e talentos para nossa cidade e região”, define Cristiano Zanin, da Agência de Desenvolvimento e Inovação Local (Agil).

Foto: Nícolas Horn

Nessa grande vitrine e espaço de negócios que é a Gramado Summit, o evento é acima de tudo um manifesto em favor das relações, da diversidade de pessoas e ideias. Percorrer os corredores do Serra Park é assumir a cada passo a nossa ignorância, afinal, o que sabemos é uma gota frente a um oceano do desconhecido.

E essas ondas de informações nos proporcionam uma dicotomia. De um lado, o prazer de aprender algo novo, e de outro, a frustração por não poder estar em mais lugares ao mesmo tempo. Mas tudo isso faz parte da proposta do evento.

Mais do que debater ideias, é um espaço para se conectar, conversar com conhecidos e estranhos. É estar aberto ao novo, seja qual for o assunto.

Foto: Nícolas Horn

Ouvi da shark Carol Paiffer que é possível, sim, ganhar dinheiro com day trade, desde que se estude para isso. No campo emocional, o escritor Fabrício Carpinejar fez com que o público se sentasse no chão para acompanhar a sua fala sobre as dores da vida moderna.

No palco principal, vi como um podcast, o PodPah, criou uma comunidade e uma legião de fãs falando a linguagem do seu público. Vi uma a recordista mundial e surfista de ondas gigantes, Maya Gabeira, dizer que quase não conseguiu chegar no evento por uma crise de ansiedade no aeroporto no Rio de Janeiro. E por fim, vi a influenciadora Pequena Lô dizer que “nem tudo o que é fácil para você é fácil para outras pessoas”.

Foto: Nícolas Horn

Com tantas formas diferentes de encarar a vida, uma constante permanece no ar durante todo o evento: a infinitas possibilidades de crescer, se desenvolver e prosperar através da educação. Conhecimento muda o mundo. Quinta e sexta-feira tem mais!

Texto por Nícolas Horn, jornalista, apresentador e especialista em marketing de conteúdo

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Por favor, coloque o seu nome aqui